Mulher tenta pagar café e descobre golpe de R$ 195 mil
A fraude foi possível porque, dias antes, um golpista alterou a biometria da conta presencialmente na agência
O que era para ser apenas o pagamento de um cafezinho acabou revelando um grande golpe bancário contra uma mulher de 43 anos, em Campo Grande. O caso foi registrado nessa terça-feira (30).
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Uma mulher de 43 anos foi vítima de um golpe bancário em Campo Grande após tentar pagar um café. Ao verificar sua conta no Banco do Brasil, descobriu transações não autorizadas que incluíam um empréstimo de R$ 105 mil e transferências via Pix totalizando R$ 85 mil. A fraude foi possível porque, dias antes, um golpista alterou a biometria da conta presencialmente na agência. O banco bloqueou a conta após as movimentações suspeitas, impedindo novas tentativas de acesso. O caso foi registrado como estelionato na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 14h30, a vítima tentou pagar o café, mas o pagamento foi recusado. Ao acessar o aplicativo do Banco do Brasil, descobriu que sua conta havia sido usada em uma série de operações que ela não reconhecia.
Entre as transações estavam um empréstimo no valor de R$ 105 mil, duas transferências via Pix, uma de R$ 42 mil e outra de R$ 43 mil, além de dois saques realizados em caixa eletrônico de R$ 3 mil e R$ 2 mil. Somando apenas transferências e saques, o prejuízo direto chega a R$ 90 mil.
A vítima entrou em contato com a gerente de sua conta, que confirmou o bloqueio temporário. Na agência, foi informada de que, cerca de cinco dias antes, alguém havia comparecido pessoalmente para alterar a biometria vinculada à conta e, posteriormente, solicitado aumento de limite de crédito.
A situação se agravou no fim da tarde, por volta das 16h40, quando a vítima recebeu uma mensagem de SMS (Serviço de Mensagens Curtas) informando sobre tentativa de desbloqueio da senha da conta. A gerente explicou que o alerta ocorreu porque outra pessoa já tinha acesso via biometria, mas o banco conseguiu bloquear a ação.
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como estelionato.
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