Na Mata do Jacinto, moradores pedem iluminação pública e segurança
Os dedos de uma mão são mais do que suficientes para contar a quantidade de postes de iluminação pública que há na rua Safar Murad, no bairro Mata do Jacinto. Das quatro quadras, três possuem apenas dois postes cada uma, enquanto a quadra do meio da rua simplesmente não tem poste algum.
A reclamação dos moradores é a escuridão que fica à noite e que gera vulnerabilidade em relação à segurança da região. “Direto tem uns caras rondando as casas, eles se aproveitam do escuro”, comenta Rafael Medeiros.
Além da iluminação, Rafael aponta o problema de pontos de usuários de drogas. Na esquina da casa dele há um galpão abandonado, onde antigamente funcionava uma igreja, e que agora serve como abrigo para dependentes usarem entorpecentes.
“Antes mesmo de eu me mudar para cá, enviei uma solicitação de iluminação pública para a Enersul, e nunca obtive resposta”, reclama Rafael.
Outro morador da rua, Claudio Paes, 28 anos, questiona a taxa de iluminação que é cobrada. “Se a gente paga como qualquer outro morador, deveríamos ter a mesma iluminação”, enfatiza. Segundo ele, quando se mudou, há seis meses, teve problemas com a instalação do telefone, porque não havia fiação para puxar a linha.
Na rua Simão Abrão com a Safar Murad, bem em frente ao galpão abandonado, a estudante Adriane de Souza Viegas, 33 anos, equipou a casa dela para garantir a segurança da família. “Sou até um pouco neurótica, coloquei refletores do lado de fora para iluminar a calçada, câmera para filmar o portão, cerca elétrica”, conta.
Além de tudo isso, a estudante dá aula de como ser precavida. “Sempre que chego em casa à noite, antes de entrar com o carro na garagem, dou uma volta na quadra, observando o movimento da rua e tentando iluminar a calçada, para depois abrir o portão”, explica.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que uma de fiscalização do irá ao local checar o que é preciso para melhorar a região.