Nelsinho espera R$10 milhões do Ministério da Saúde para reparos na Santa Casa
Só esta semana foram dois incidentes
Diante de dois graves problemas que houve esta semana na Santa Casa de Campo Grande o prefeito diz que espera recursos do ministério da saúde. Conforme ele, já enviou um projeto para o Ministério da Saúde pedindo 10 milhões para reparos e compras de materiais.
De acordo com o Governador André Puccinelli (PMDB), o estado não tem obrigação de destinar recursos para a Santa Casa já que o órgão é particular e filantrópico. “A minha responsabilidade é manter o Hospital Regional e os postos de saúde. A verba da Santa Casa não tem que vir do governo do estado”, explica.
Segundo o governador, os constantes problemas que a Santa Casa enfrenta, principalmente na estrutura do prédio, são sintomas de velharia. “Prédio velho é assim, cada hora vai acontecer alguma coisa”.
Na última quarta-feira (7) parte do teto do setor de hemodiálise da Santa Casa desabou. Em média, a clínica Indor, terceirizada que utiliza a estrutura do hospital, recebe 30 pacientes por dia. O desabamento ocorreu devido à infiltração no muro do setor de nefrologia.
O local teve o fornecimento de energia elétrica cortada devido aos riscos de curto-circuito e as dez máquinas de hemodiálise tiveram que ser desligadas. Com a interdição da clínica Indor, os pacientes estão sendo atendidos na Hiperrim, localizada em frente á Santa Casa.
Ontem (9) o rompimento de uma tubulação provocou a transferência de pacientes de uma das UTI (Unidades de Terapia Intensiva). Uma delas, a UTI3 que foi reinaugurada na quarta-feira (6) depois de ficar um ano em reforma. Na UTI2, seis pacientes tiveram que ser transferidos para outra unidade que ficam no mesmo andar.