Com setor de hemodiálise interditado, Santa Casa espera resultado de perícia
Após desabamento e interdição no setor de hemodiálise na última quarta-feira, a Santa Casa de Campo Grande aguarda resultado da perícia para reabrir o atendimento.
Em média, a clínica Indor, terceirizada que utiliza a estrutura do hospital, recebe 30 pacientes por dia. O laudo da perícia deve ficar pronto em dez dias. O desabamento ocorreu devido à infiltração no muro do setor de nefrologia.
O local teve o fornecimento de energia elétrica cortado devido aos riscos de curto-circuito e as dez máquinas de hemodiálise tiveram que ser desligadas.
Com a interdição da clínica Indor, os pacientes serão atendidos na Hiperrim, localizada em frente á Santa Casa.
De acordo com a presidente da Recromasul (Associação dos Renais Crônicos e Transplantados), Maura Jorge da Silva, os renais crônicos não reclamavam da estrutura da clínica.
Segundo ela, a preocupação é saber se Hiperrim terá capacidade para suportar a nova demanda. Em média, o paciente fica de 3h30 a 4h nas máquinas de hemodiálise, que faz a filtragem do sangue. O tratamento é feito um dia sim, um dia não.
“Quando precisa fazer revezamento, a pessoa faz só 2h e precisa ir todos os dias”, explica Maura. A reportagem entrou em contato com a clínica Hiperrim, que não quis das informações sobre a estrutura de atendimento para suportar acréscimo na demanda.
Segundo o presidente da Junta Interventora do hospital, Isaam Moussa, uma perícia já foi feita por um engenheiro.