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Capital

Nem mortes mudam hábitos: a cada 10 pessoas, 6 continuam nas ruas da Capital

Campo-grandense atende mais à recomendação de ficar em casa durante o fim de semana

Aline dos Santos | 14/04/2020 10:20
Fila no Centro de Campo Grande ontem, dia 13. Na segunda-feira, cidade teve isolamento de apenas 41%. (Foto: Paulo Francis)(Foto: Paulo Francis)
Fila no Centro de Campo Grande ontem, dia 13. Na segunda-feira, cidade teve isolamento de apenas 41%. (Foto: Paulo Francis)(Foto: Paulo Francis)

Nem o anúncio das primeiras mortes pelo novo coronavírus (covid-19) em Campo Grande e a divulgação de que agora a transmissão é comunitária (não é possível rastrear a origem da infecção) fizeram com que as pessoas ficassem em casa. Ontem, (dia 13), uma segunda-feira,o  índice de isolamento foi de apenas 41%, ou seja, de cada dez pessoas, seis estavam circulando pela Capital.

O resultado foi pior no comparativo com o dia 6, também uma segunda-feira, quando o isolamento social foi de 42%. De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, Fábio Catarinelli, os gráficos mostram que o campo-grandense atende mais à recomendação de ficar em casa durante o fim de semana. No último domingo (dia 12), por exemplo, a taxa foi de 55%.

“É preciso reforçar a importância do isolamento, de ficar em casa. Ainda mais com a confirmação de transmissão comunitária”, afirma o coordenador da defesa civil estadual. No ranking dos 79 municípios do Estado, Campo Grande ficou ontem na 51ª posição no quesito isolamento social.

Ontem, logo no começo da segunda-feira, a reportagem verificou grande circulação de veículos e pessoas pelo Centro, que só não estava absolutamente com cara de “vida normal” devido à suspensão das aulas para os estudantes. As pessoas se glomeravam no transporte coletivo e em filas pela cidade.

A estatística usa a base de dados da empresa In Loco, que tem como referência 60 milhões de telefones celulares existentes no País. A tecnologia, segundo a empresa, existe há 10 anos e considera os dados de geolocalização de 10 aplicativos, de bancos e varejistas. Conforme divulgado, o agrupamento só capta a informação de localização, sem individualizar os dados.

O serviço está sendo oferecido ao governo de Mato Grosso do Sul e a outros estados, como colaboração no combate à pandemia.

Mortes por coronavírus – O primeiro óbito em Campo Grande por coronavírus foi uma mulher de 71 anos, que estava internada no  HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian. Ela faleceu na madrugada de domingo (dia 12) e a morte foi informada na segunda-feira pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). Ontem, uma paciente de 62 anos faleceu no Hospital da Unimed.

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