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Capital

Obra do HC está parada desde outubro e depende de repasse para ser retomada

Flávio Paes | 16/09/2015 22:20
Meta é concluir em 2015 térreo e subsolo (Foto:arquivo)
Meta é concluir em 2015 térreo e subsolo (Foto:arquivo)

As obras do novo prédio do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande, estão paradas desde outubro do ano passado, quando foi concluída a aplicação da última parcela de R$ 250 mil de um total de R$ 1,2 milhão  repassados entre 2012 e 2104 pelo Governo do Estado para construção do prédio.

A expectativa do presidente da instituição, Carlos Alberto Coimbra, é que o governador Reinaldo Azambuja libere nos próximos dias R$ 1,2 milhão, valor assegurado por um convênio assinado no último dia 3 de maio. Com este dinheiro serão concluídos ainda em 2015 o térreo e o subsolo do novo prédio, onde será possível instalar 12 leitos, 10 consultórios e alguns laboratórios.

Para 2016, o governador assumiu o compromisso de garantir os R$ 15 milhões necessários para conclusão dos demais 7 andares, que contarão com  248 leitos, uma ampliação superior a 500% da estrutura atual de 40 leitos, permitindo que o número atendimentos também cresça na mesma proporção, passando de 5 mil para 20 mil por mês. Estão programadas 12 UTIS (Unidades de Tratamento Intensivo )

A construção do novo prédio começou há quatro anos e já foram investidos aproximadamente R$ 20 milhões. Já há mais de R$ 6 milhões em recursos de emendas parlamentares, para compra de equipamentos.

Segundo Carlos Coimbra,  depois de concluir a obra e equipar a estrutura, o desafio será o redimensionamento do hospital, em termos de pessoal, além de ser necessário rever o teto financeiro, que hoje é de R$ 950 mil. “Se ao final do mês emitimos uma fatura abaixo deste teto, R$ 915 mil, por exemplo, só recebemos este valor.Nos meses em que a fatura ultrapassa R$ 1 milhão,o hospital tem que assumir este custo extra”, reclama.

Hoje este dinheiro do teto-financeiro basicamente cobre os gastos com a folha de pagamento, enquanto as demais despesas estão sendo pagas com os recursos das promoções (incluindo dois leilões) que renderam R$ 1,6 milhão ao hospital.

A Prefeitura, que deveria repassar R$ 414 mil por mês, não honra o compromisso desde fevereiro, quando ainda pagou o valor antigo de R$ 214 mil. No total, segundo Coimbra, a Secretaria de Saúde terá de repassar à instituição mais de R$ 2,3 milhões, R$ 1,6 milhão referentes aos atrasados deste ano e mais R$ 760 mil de exames feitos ano passado.

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