Oito radares fixos voltam a funcionar em cinco pontos da Capital
Equipamentos foram instalados na pandemia, mas só agora começaram a funcionar em caráter educativo
Instalados na pandemia, radares fixos começam a funcionar em caráter educativo em cinco pontos de Campo Grande. Conforme a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), os equipamentos a princípio não multarão por 15 dias.
Nos cinco pontos, faixas foram instaladas indicando que os equipamentos estão ligados e funcionam até dia 20 sem multar.
Com velocidade máxima de 30km/h funcionam três radares, sendo dois na Avenida Julio de Castilho e um na Rua Alegrete. Já com o limite de 50km/h serão os outros cinco. Dois na Avenida Manoel da Costa Lima, dois instalados na Avenida Pref. Heraclito de Figueiredo e o último na Avenida Duque de Caxias.
Segundo o diretor presidente da Agetran, Janine de Lima, os equipamentos já haviam sido instalados no ano passado, porém com a pandemia não foram ligados. “Na época estava tudo parado então não foi ligado. A doença não acabou, mas a cidade agora está funcionando normalmente”, explica.
Janine ainda lembrou que 2021 começou violento. “Em 10 dias foram 4 mortes. O ano começou violento e esses equipamentos são necessários”, diz
Ainda não há previsão para instalação e ligação de mais radares.
Radares móveis- Desde novembro de 2020 os equipamentos móveis estão proibidos na Capital. A Resolução 798/2020 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) foi publicada no Diário Oficial da União em setembro e permite uso de radares móveis apenas em vias com velocidade igual ou superior a 60km/h, o que a Capital não tem.
Todas as vias existentes em Campo Grande tem a velocidade máxima de 50km/h. Sem função, os equipamentos utilizados pelo BPMTran (Batalhão de Polícia Militar de Trânsito) ficaram restritos aos armários.
Na época em entrevista ao Campo Grande News, a Capitã Graciele Rodrigues Camolez do BPMTran explicou que o grande problema é que condutores chegam a 120km/h na cidade, “e a velocidade é uma das maiores causas de acidentes em Campo Grande”, disse.