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Capital

Onda de assaltos deixa moradores em alerta em bairro nobre da Capital

Francisco Júnior | 03/11/2014 11:19
Moradora toma certas atitudes para evitar ao máximo ser alvo de bandidos. (Foto: Marcelo Calazans)
Moradora toma certas atitudes para evitar ao máximo ser alvo de bandidos. (Foto: Marcelo Calazans)
Comerciante teme ser assaltada.
Comerciante teme ser assaltada.

Moradores do Bairro Vilas Boas estão preocupados com a onda de assaltos que vem atingindo a região nos últimos dias. A última ocorrência aconteceu na sexta-feira (31), quando assaltantes armados se acidentaram com uma caminhonete Pajero que haviam acabado de roubar de um morador do bairro.

O que não falta são relatos sobre moradores que foram vítimas dos bandidos. “Aqui está horrível. Direto estão acontecendo assaltos aqui”, comentou a comerciante Lourdes Maria de Jesus, de 53 anos.

Ela, que mora no bairro há anos, resolveu investir e abrir uma loja dedicada as tradições gaúchas. Porém, a comerciante teme ser alvo de assaltantes. "Meu vizinho já foi, os comércios da rua de cima também. Está complicado”, lamentou.

O estudante Felipe Corrêa Zborowski, 19 anos, já sentiu na pele a ação de bandidos. Ele estava voltando para casa junto com um amigo na Rua Bom Pastor, via movimentada onde se concentra a maior parte dos estabelecimentos comerciais da região, quando foi abordado por dois homens. O jovem conta que levaram sua mochila e um aparelho celular.

Diante da situação, o estudante pensa em deixar o bairro. “Meu contrato vence em janeiro, estou pensando seriamente em sair daqui”, reclamou o jovem, que hoje evita sair de casa em determinado horários.

Apesar de morar em frente a um posto policial, a bacharel em Direito, Leomárcia Cabral, 42 anos, não se sente segura. Apesar de não ter sido vítima de assalto, ela também conhece e já ouviu relatos de quem já foi. “ O mercado aqui do lado já foi assaltado duas vezes”, comentou.

Para não se tornar mais uma moradora do Vilas Boas que tenha a trágica experiência de ser assaltada, Leomárcia tenta ao máximo se precaver. “Uma vez teve uma situação aqui em frente de casa. Estava chegando e vi dois homens embaixo de uma árvore em atitude suspeita. Dei a volta na quadra e fui até um posto de combustível e pedi para o guarda me acompanhar até aqui”, relatou.

Os moradores de maneira geral pedem mais policiamento no bairro.

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