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Capital

Operação contra fraudes de R$ 25 milhões analisa provas e nova fase

Aline dos Santos | 23/03/2017 11:56
Operação apreendeu armas e documentos. (Foto: André Bittar)
Operação apreendeu armas e documentos. (Foto: André Bittar)

Os materiais apreendidos na operação Licitante Fantasma, realizada na terça-feira (dia 21) em Campo Grande, são analisados para decisão sobre indiciamento ou uma nova fase.

A ação, deflagrada pela PF (Polícia Federal) e CGU (Controladoria-Geral da União), investiga fraude em licitações ao sistema ComprasNet, plataforma do governo federal para pregões eletrônicos. O prejuízo aos cofres públicos é de R$ 25 milhões.

De acordo com o chefe da Controladoria Regional da União no Estado, José Paulo Barbiere, após a análise e fechamento das investigações será decidido sobre indiciamentos ou uma nova fase.

Na terça-feira, duas empresas foram alvos da operação, contudo, o esquema envolvia cerca de 15. Segundo ele, as duas empresas eram as principais na articulação do esquema.

As licitações investigadas até então são do Exército, IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda e Superintendência Federal de Agricultura.

Na terça-feira, dois empresários, cujas residências foram alvos de mandado de busca e apreensão, acabaram presos em flagrante por posse irregular de arma de fogo. Eles prestaram depoimento e foram soltos após pagamento de fiança.

Moisés Wisniewski pagou R$ 10 mil e José Mauro Viganó, mil reais para deixar a superintendência da PF em Campo Grande.

Viganó aparece como único dono da CM Logística Engenharia Comércio e Serviço Ltda., que tem sede em uma casa na rua Eduardo Santos Pereira, na Vila Gomes, região do Jardim dos Estados. No papel, a empresa é apta a prestar 28 serviços, que vão de obra pública a alinhamento de carro.

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