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Capital

Padrasto é suspeito de matar bebê de 1 ano no bairro Nova Lima

Gabriel Neris e Helton Verão | 18/01/2013 17:27
Francisco Gomes de Carvalho Filho, suspeito de matar a criança de um ano. (Foto: Helton Verão)
Francisco Gomes de Carvalho Filho, suspeito de matar a criança de um ano. (Foto: Helton Verão)

O padrasto de Kemely Romeiro Rocha, de 1 ano e dois meses, que morreu vítima de maus-tratos na madrugada desta sexta-feira (18), em Campo Grande, é o principal suspeito da Polícia de ter causado a morte criança, no bairro Nova Lima. A mãe da criança, Marlene Romeiro Rocha, 37 anos, foi presa como suspeita do crime, mas as investigações apontam a reviravolta.

Francisco Gomes de Carvalho Filho, de 54 anos, está prestando depoimento na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). De manhã, ele acusou a mãe, dizendo que os maus tratos à criança eram comuns. De acordo com a delegada Regina Márcia Rodrigues de Brito Moura, ele sustenta a versão que a criança morreu após ser espancada pela mãe.

Entretanto, conforme as apurações, Marlene saiu de casa no bairro Nova Lima por volta das 15h de ontem. A criança ficou com ele.

Francisco disse que deixou a menina sem roupa em cima da cama. Afirmou, ainda que quando ouviu um grito de choro no final da tarde. O padrasto diz que colocou Kemely sentada no tapete e saiu para procurar ajuda. Ao sair da residência, conforme a versão, se deparou com Marlene retornando para casa.

A criança foi socorrida para o posto de saúde do bairro Nova Bahia. A equipe médica constatou a gravidade dos ferimentos na cabeça e realizou os primeiros socorros. Kemely sofreu uma parada cardiorrespiratória, mas foi reanimada. A criança foi encaminhada a Santa Casa por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu aos ferimentos.

Padrasto e mãe confirmaram que Francisco esteve todo o tempo sozinho com a criança. Francisco contou que a mulher tinha o costume de deixar o bebê com ele e com a outra filha dela de 17 anos.
Marlene é usuária de drogas e tem passagens na Polícia. Entre os crimes cometidos por ela constam tráfico, roubo e receptação. O pai biológico de Kemely está preso pelo crime de roubo.

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