Padrasto se esconde embaixo da coberta para abusar da enteada de 10 anos
Mulher percebeu que o marido não estava na cama e foi até o quarto das filhas

Um marceneiro de 40 anos foi preso após se esconder debaixo da coberta e passar a mão nas nádegas da enteada, uma menina de 10 anos. O abuso aconteceu no dia 17 deste mês, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande.
Conforme o boletim de ocorrência, a mãe da vítima convive com o autor há um ano e está gestante de 28 semanas. Além do casal, na casa ainda mora as filhas da esposa, uma menina de 10 e outra de 5 anos de idade.
No dia por volta das 6h 20, a esposa percebeu que o marido tinha se levantado da cama e desconfiada da atitude do companheiro, esperou alguns minutos e foi até o quarto das filhas.
Ao chegar no quarto das meninas, encontrou o marido deitado na cama, no meio das duas enteadas. Para não ser visto, ele se escondeu debaixo da coberta.
Ao puxar o cobertor, a mãe viu que o marido tinha abaixado as vestes da enteada mais velha e estava passando a mão nas nádegas da criança.
Durante o ato, o padrasto estava com as roupas no corpo, porém a mãe notou que, enquanto passava a mão na enteada, o autor estava com pênis ereto. Nervosa, a esposa brigou com o marido e acionou a polícia.
O padrasto permaneceu no quarto das enteadas até a chegada dos policiais. O autor foi preso.
Aos policiais, a mãe relatou que há cerca de um mês percebeu que filha mais velha apresentava comportamento diferente e estava evitando o padrasto, atitude que a fez desconfiar que o marido estava abusando da menina.
Já na delegacia, o padrasto negou ter abusado da enteada, alegando que as considera como filhas. Sobre ter ido ao quarto das meninas, ele disse que tem o hábito de passar no local para abraçar as crianças e que estava fazendo isso o momento que sua esposa o viu.
Na delegacia ele ainda declarou que só confirmou que retirou a roupa da enteada por medo de apanhar dos policiais.
O padrasto passa por audiência de custódia nessa segunda-feira (19), no Fórum de Campo Grande.
O Campo Grande News não divulgou o nome do autor, seguindo determinação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), para não identificar a criança.