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Capital

Pais denunciam falta de professores para atender crianças especiais

Juliana Brum | 03/08/2015 14:10

Pais cobram o retorno de professores auxiliares nas escolas municipais e Ceinf´s (Centro de Educação Infantil). Eles já denunciaram o caso ao MPE (Ministério Público Estadual) e, na tarde de hoje, pedem o apoio da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). O AMAR (Grupo de Apoio de Pais de Autistas do Mato Grosso do Sul) se reúne com a Comissão dos Direitos Humanos da OAB/MS.

Segundo Anna Lúcia Salter, diretora representante do AMAR, o convênio da prefeitura foi cortado em junho. Os professores auxiliares foram substituídos por estagiários nas escolas municipais. A entidade recebeu várias reclamações de pais que fazem parte do Grupo de famílias de crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Os pais exigem que a lei seja cumprida e que a prefeitura volte os profissionais capacitados para apoiar as crianças que estão sem o acompanhamento.

"Temos um grupo de 300 mães em todo o Estado e já demos entrada  (de pedido de) inquérito civil, agora queremos o apoio da OAB para que possamos ter os nossos direitos de volta dentro das salas de aulas", frisou Maria Lúcia.

Algumas mães contam que as diretoras destas escolas alegaram que foram cortes pontuais e que o contrato não seria renovado, já que as crianças seriam independentes e poderiam se virar sozinha, como durante a alimentação ou até ir ao banheiro.

"Nossa reunião de hoje tem o objetivo de dar continuidade ao processo judicial e contamos que a OAB possa nos ajudar a cobrar a prefeitura à retomar o convênio com estes profissionais que auxiliavam nossas crianças dando o suporte necessário" finalizou Salter.

Segundo o secretário de Administração, Wilson do Prado, que em junho era o secretário interino de Educação do município, o acompanhamento sempre foi feito por estagiários e que não houve uma troca. "O acompanhamento feito aos alunos especiais é apenas para o apoio, porque são os professores que cuidam da parte educacional de toda a sala de aula. Não houve troca alguma, porque sempre foi 90% dos apoios já eram feitos por estagiários" explicou Prado.

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