ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  17    CAMPO GRANDE 21º

Capital

Para apurar ameaça a adolescentes, polícia pede dados a Instagram e Google

Suspeito, ainda não identificado, enviou áudios com ameaças de morte e fotos de meninas mortas para as vítimas

Kerolyn Araújo e Mirian Machado | 15/04/2019 10:58
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Foto: arquivo/Campo Grande News)
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Foto: arquivo/Campo Grande News)

A Polícia Civil pediu a quebra de sigilo do Instagram e dados do Google durante investigação do caso de ameaças via WhatsApp, a adolescentes entre 12 e 14 anos. Elas receberam áudios com ameaças de morte e fotos de meninas mortas. A voz é de um homem.

Ao Campo Grande News, a delegada Anne Karine Trevisan, da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) revelou que, além da quebra do sigilo telefônico, que já havia sido solicitado, a polícia também pediu a quebra do sigilo do Instagram e dados do Google que poderão auxiliar nas investigações.

Segundo Anne Karine, o chip do aparelho que mandou as ameaças às vítimas está cadastrado em Amsterdã, capital da Holanda. Porém, o e-mail está cadastrado no Brasil. Os dados já foram solicitados, mas a empresa está demorando para repassá-los.

Conforme a delegada, o Instagram de todas as vítimas eram públicos e tinham o número do telefone exposto. Ela acredita que o autor tenha usado a rede social para conseguir as informações sobre as meninas.

Investigação - A delegada acredita que o suspeito conheça as vítimas. “Ele sabe o nome delas e tem sempre informação de um conhecido que convive as adolescentes. Em uma das mensagens, o suspeito diz que se a adolescente não parar de andar com determinada pessoa, os dois irão morrer”, contou.

As ameaças começaram a um grupo de meninas numa escola da região da Mata do Jacinto, porém vítimas de outros bairros procuraram a polícia relatando a mesma situação. Oito adolescentes já denunciaram o mesmo caso.

Nos siga no Google Notícias