Para melhorar fluxo de caminhões, obras de anel rodoviário são finalizadas
Último trecho que liga saídas de Cuiabá, Sidrolândia e Corumbá, em Campo Grande, foi liberado
Desde o início desta semana, tráfego no último trecho do anel rodoviário foi liberado, na ligação entre as saídas de Cuiabá (BR-163), Sidrolândia (BR-060) e Corumbá (BR-262), passando pela saída para Rochedo (MS-080).
A empreiteira contratada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para construir a rotatória de acesso à BR-163, desde ontem (3), começou instalar as últimas placas de sinalização.
Para o projeto, a prefeitura municipal negociou com proprietários que tinham áreas no traçado do macroanel, que atravessou 46 propriedades, além de negociações de desapropriação.
Também foram feitas mudanças nos projetos das três rotatórias para comportar tráfego de caminhões pesados, como carretas bitrens. A rotatória da MS-080 foi redimensionada para se adequar à duplicação da rodovia.
Com a liberação, o tráfego pesado de caminhões, carregado principalmente com soja e gado, será desviado do centro da cidade, indo direto para seus principais destinos - que são o Núcleo Industrial, polo empresarial Oeste e frigoríficos.
Hoje, o tráfego passa pelas avenidas Cônsul Assaf Trad, Mascarenhas de Moraes e Euler de Azevedo. O novo trecho será alternativa para quem entrar na cidade via BR-060 e BR-262. Desta forma, quem vai em direção ao norte do Estado e a Mato Grosso não precisa passar por dentro da Capital.
No trecho entre as saídas de Rochedinho e Cuiabá, foram colocadas pedras para drenagem da água de duas nascentes localizadas no trecho. São estruturas de 250 metros de extensão, cada uma, com dois drenos laterais, como forma de evitar que a água aflore, arrastando o aterro da pista.
Investimento - Foram investidos R$ 3,2 milhões na construção da rotatória que foi licitada pelo DNIT. São 600 metros de alças de acesso e retornos que serão sinalizados para ordenar a circulação viária no local.
A obra foi iniciada há 10 anos, foi destravada, mas dependia de aval da agência reguladora dos transportes terrestres. Ano passado, após dois anos de gestão da prefeitura, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) autorizou o DNIT a executar a obra.
A construção podia ser feita pelo município porque está na faixa de domínio da rodovia administrada pela CCR, uma concessionária privada. Para retomar em 2018 as obras do macroanel, paradas desde 2014, a prefeitura de Campo Grande teve de fazer readequações no projeto e negociar junto ao governo federal a suplementação de recursos para custear intervenções que não estavam previstas no convênio original, firmado em 2009.