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Capital

Para promotora e secretário, ainda não é o momento da volta às aulas

Reunião com representantes de escolas particulares acontece nesta tarde na Procuradoria-Geral de Justiça, no Parque dos Poderes

Anahi Zurutuza e Liniker Ribeiro | 13/08/2020 15:17
Reunião entre MPMS, Prefeitura e representantes de escolas acontece nesta tarde (Foto: Silas Lima)
Reunião entre MPMS, Prefeitura e representantes de escolas acontece nesta tarde (Foto: Silas Lima)

Para a promotora Filmonena Depolito Fluminham e para o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, talvez não seja ainda o momento para a reabertura das escolas, diante da escalada no número de casos do novo coronavírus. Campo Grande, até a manhã de hoje (13), tinha 14.600 casos positivos, 660 registrados em 24 horas, e 212 mortes causadas pela covid-19.

“Infelizmente, ainda não é um bom momento para a data inicialmente proposta. Vamos nos sentar, expor e ouvir as partes”, afirmou a promotora na chegada para a reunião com representante de escolas particulares.

Ontem, o presidente da Associação das Instituições de Ensino Particular, Lúcio Rodrigues Neto, afirmou ao Campo Grande News que os estabelecimentos privados de ensino esperavam apenas bater o martelo no encontro. “Para mim o calendário está mantido para o dia 24 de agosto [o retorno]. Ninguém falou nada ao contrário”, afirmou. A entidade representa 84 colégios particulares da Capital.

Mais ponderado, o secretário municipal de Saúde também não deu como certa a autorização para a volta às aulas. “As pessoas estão observando que é um momento que talvez não seja adequado, mas é uma discussão deve ocorrer”.

José Mauro afirma que vai apresentar números durante a reunião. “Vamos apresentar números da situação, de acordo com monitoramento feito pelo município. Daí fazer a discussão em conjunto, porque tudo é feito assim, não é uma construção do município, mas também das escolas e do MP, em conjunto”.

O chefe d a Sesau diz acreditar num acordo pelo adiamento. “Acredito que será um encaminhamento natural, pelo fato que a gente observa números em relação a notificações, embora houve estabilização nos nossos números de internação e óbitos, comparadas as semanas epidemiológicas 31 e 32. A incidência tem um comportamento que varia muito rápido, então se analisa semanalmente, não mensalmente”.

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