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Capital

Paralisação de aeroviários atrasa ao menos três voos em Campo Grande

Até o prefeito da Capital está entre passageiros afetados com atrasos nesta quarta-feira

Aline dos Santos e Luana Rodrigues | 03/02/2016 08:45
Dia começou com três voos atrasados e um cancelado no aeroporto de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)
Dia começou com três voos atrasados e um cancelado no aeroporto de Campo Grande. (Foto: Marcos Ermínio)

Mato Grosso de Sul ficou de fora da paralisação feita hoje, das 6h às 8h (horário de Brasília), nos 12 maiores aeroportos do Brasil. Contudo, o efeito cascata chegou e resultou em três voos atrasados e um cancelamento no Aeroporto Internacional de Campo Grande.

O dado sobre os voos é divulgado no portal da Infraero. No aeroporto da Capital, a reportagem entrou em contato com representantes das companhias aéreas, que apontaram a relação entre o cenário e a greve de pilotos e comissionários deflagrada nesta quarta-feira.

A possibilidade do efeito em cadeia foi confirmada pelas assessorias de imprensa do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) e Fentac/CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil).

A situação preocupa o gerente Marco Morassi, que tem reunião agendada em São Paulo hoje à tarde. Segundo ele, o voo está marcado para 9h05, mas está previsto atraso de meia hora. “Estou preocupado em atrasar a reunião. Mas não tenho muito o que fazer”, diz. Situação similar é vivida pelo prefeito, Alcides Bernal (PP), que embarcaria às 8h40 para São Paulo.

Num grupo de 19 pessoas que vai para Israel, Márcia Tavares espera que os atrasos sejam normalizados no decorrer o dia. “Estamos tranquilos porque o voo para Itália é às 17 horas. Se for atraso de meia-hora não tem problema”, diz.

A paralisação de pilotos e comissionários foi nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos (São Paulo), Viracopos (São Paulo), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Galeão (Rio de Janeiro), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. No caso de Congonhas, por exemplo, a quarta-feira começou com 27 voos cancelados.

A categoria reivindica reajuste salarial de 11%, que contemple a reposição da inflação no período de 1º de dezembro de 2014 a 1º de dezembro de 2015. A última proposta das empresas aéreas, negada pela assembleia, oferecia reajustes parcelados (3% em fevereiro de 2016, 2% em junho e 6% em novembro).

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