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Capital

Parentes de executado no Caiçara negam dívidas com agiotas

Wellington Vicente da Silva, 31 anos, foi executado a tiros na manhã do dia 24 de janeiro em Campo Grande

Kerolyn Araújo | 22/02/2020 12:01
Vítima chegou a pedir para que criminosos não atirassem, mas foi baleado pelo menos sete vezes. (Foto: Henrique Kawaminami)
Vítima chegou a pedir para que criminosos não atirassem, mas foi baleado pelo menos sete vezes. (Foto: Henrique Kawaminami)

Parentes de Wellington Vicente da Silva, 31 anos, executado a tiros na manhã do dia 24 de janeiro deste ano no bairro Caiçara, em Campo Grande, prestaram depoimento à polícia neste sábado (22) e negaram que dívidas com agiotas pudessem ter ligação com a morte do rapaz.

Ao Campo Grande News, o delegado Bruno Urban, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, esclareceu que recebeu informações informais de que parentes da vítima teriam dívidas com agiotas e que, confundido com um deles, por às vezes utilizar a mesma motocicleta, Wellington teria sido executado por engano.

Nesta manhã, os familiares prestaram depoimento à polícia e negaram a informação. ''Um dos parentes contou que pegou uma quantia emprestada com um amigo para abrir um empreendimento, mas que não deve para agiota nenhum", explicou o delegado.

Segundo informações da Polícia Civil, o veículo usado pelos pistoleiros na execução de Wellington pertence a uma moradora de Cuiabá, no Mato Grosso, vítima de estelionato. Testemunhas relataram à polícia que notaram a presença do Honda Civic na região durante toda a semana que antecedeu o crime.

O caso - O crime ocorreu por volta das 7h30. Wellington seguia pela Rua Pedro Álvares Cabral em uma motocicleta Suzuki, quando um veículo Honda Civic, ocupado por dois homens, se aproximou.

O passageiro colocou a mão para fora do carro e disparou. De acordo com testemunhas, a vítima ainda pediu para que o homem não atirasse, mas acabou atingido por pelo menos sete disparos.

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