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Capital

Participantes ganham incentivo antes da prova, mas teve quem ficou de fora

Priscilla Peres, Kleber Clajus e Liana Feitosa | 09/11/2014 12:35
Pessoas incentivavam os alunos a correr para entrar a tempo da prova. (Foto: Marcelo Calazans)
Pessoas incentivavam os alunos a correr para entrar a tempo da prova. (Foto: Marcelo Calazans)
Dalila chegou atrasada, mas ganhou a oportunidade de fazer o vestibular gratuitamente. (Foto: Marcelo Calazans)
Dalila chegou atrasada, mas ganhou a oportunidade de fazer o vestibular gratuitamente. (Foto: Marcelo Calazans)

Os portões dos locais onde candidatos realizam a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nessa tarde, fecharam ao meio-dia em ponto. E como de costume, os minutos finais foram de correria e alguns atrasos. A segunda etapa da prova, que começou ontem, acontece até às 17h30.

Faltando cinco minutos para o fechamento dos portões, o grupo de vendedores, promoters da universidade e acadêmicos que comercializavam produtos na frente da universidade Anhanguera/Uniderp, começaram a incentivar as pessoas a correrem o máximo possível para poder entrar a tempo e fazer a prova.

De longe se ouvia frases como "Corre que dá tempo", "vamos nessa", "vai mais rápido", "não fechou ainda", "boa sorte". Pessoas saíram correndo na frente dos carros, outros desciam dos veículos no meio da rua e alguns estacionaram em qualquer lugar. Enquanto isso, as pessoas davam as canetas para ajudar os participantes e comemoravam a cada vez que alguém deles conseguia entrar.

Em compensação, para alguns não deu tempo. Dalila Cabral,29, chegou quando o portão já estava fechado, ela atribuiu o atraso ao trânsito, pois foi ônibus do Tiradentes até o local da prova. Essa é a primeira vez que faz o Enem e o objetivo era de ingressar no curso de Direito.

Ela foi abordada pela supervisora da Uniderp Hilda Daniela Borges, que ofereceu isenção na inscrição do vestibular, que acontecerá no próximo dia 30, e dependendo da nota uma bolsa de até 30% de desconto para cursar a faculdade.
Hilda disse que muita gente se confunde principalmente por causa do horário ou não levou o documento com foto. Também teve casos de pessoas que erraram o local da prova e em outra unidade, um pai de aluno, que jogou a habilitação por cima do portão para o filho, só que errado e ele não pode fazer a prova.

Para amenizar a decepção ela diz que há outras alternativas que podem ser utilizadas além do Enem, que são as provas de vestibular das instituições de ensino e o Fies. A garçonete Heloisa Benites, 21, passou a noite trabalhando e não conseguiu chegar a tempo para fazer a prova. "Por um minuto não consegui chegar, até larguei mão de fazer outra prova", disse decepcionada a jovem que tenta uma vaga para enfermagem. Ela foi de motocicleta do Jardim Itamaracá até a universidade.

Lais Monteiro, 18, chegou 17 minutos atrasada porque achava que o portão fecharia às 13h. "Já fechou? Não era às 13h? Minha mãe vai me matar!", disse ela que saiu às 11h do bairro Maria Aparecida Pedrossian de ônibus e queria ser selecionada em um curso de psicologia, mas agora vai precisar de vestibular.

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