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Pensando em ajudar a filha, idosa perde R$ 80 mil para estelionatários

Valores foram transferidos de forma parcial para diferentes contas bancárias

Liniker Ribeiro | 04/10/2020 16:30
Pensando em ajudar a filha, idosa perde R$ 80 mil para estelionatários
Fachada da Depac Centro, delegacia onde estionato foi registrado (Foto: Paulo Francis/Arquivo)

Duas irmãs, de 61 e 69 anos, registraram boletim de ocorrência após serem vítimas de estelionato e, juntas, realizarem pouco mais de R$ 80 mil em transferências bancárias para contas de criminosos. O valor foi debitado escalonado, entre os dias 22 e 28 de setembro.

Segundo boletim de ocorrência, as vítimas afirmaram acreditar que a quantia solicitada por meio de conversa no aplicativo de mensagens WhatsApp seria destinada a filha de uma delas, que atualmente trabalha como médica e está levantando fundos para uma clínica.

De acordo com uma das vítimas, a pessoa suspeita de praticar o crime utilizou a foto de sua filha, em que a profissional aparece de jaleco, como perfil no aplicativo. As transferências teriam sido solicitadas com o pretexto de que o dinheiro seria utilizado na negociação de suprimentos para a clínica em que trabalha.

O primeiro valor transferido foi de R$ 4,9 mil, no dia 22 de setembro. Na data seguinte, R$ 9,9 mil foram repassados para uma segunda conta indicada pelo suspeito. No dia 24, R$ 10 mil foram transferidos, enquanto no dia 25 o valor repassado foi de R$ 12 mil.

Uma quinta transferência foi realizada no dia 26, mais R$ 10 mil. Dois dias depois, uma das mulheres fez duas transferências, a primeira no valor de R$ 12 mil e a segunda de R$ 28 mil.

Ao todo, segundo boletim de ocorrência, o prejuízo para as vítimas foi de R$ 80,8 mil. O crime só foi descoberto no dia 30, data em que uma das vítimas conseguiu ter contato com sua filha, que foi até a residência da mãe.

Antes disso, a vítima afirmou ter tentado contato por diversas vezes com o número que solicitava as   transferências, por meio de ligação telefônica, porém não conseguiu confirmar a veracidade dos pedidos de dinheiro. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

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