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Capital

Pescadores e empresário vendiam drogas em quatro bairros da Capital

Edivaldo Bitencourt e Graziela Rezende | 27/05/2014 10:28
Acusados de controlar o tráfico em quatro bairros foram apresentados hoje (Foto: Cleber Gellio)
Acusados de controlar o tráfico em quatro bairros foram apresentados hoje (Foto: Cleber Gellio)
Carros foram apreendidos com a quadrilha (Foto: Cleber Gellio)
Carros foram apreendidos com a quadrilha (Foto: Cleber Gellio)

Policiais civis desarticularam uma quadrilha de traficantes - formada por pescadores profissionais e dono de supermercado – que vendia drogas em quatro bairros de Campo Grande. Eles foram presos com 30 quilos de pasta base de cocaína, avaliada em R$ 300 mil, e considerada a maior apreensão feita pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) neste ano.

Conforme o delegado João Paulo Sartori, os três irmãos e outros dois homens eram investigados há dois meses e eram investigados pela “Operação Rota Pantanal”. Uma das hipóteses era de que eles traziam a droga utilizando barcos pelo Pantanal sul-mato-grossense.

Foram presos o pescador profissional Gilson Lourenço Grisoste, 41 anos, em Corumbá, e seus dois irmãos, Hélio Lourenço Grisoste, 40, e Antônio Lourenço Grisoste, 45, no Bairro Vida Nova, em Campo Grande. Hélio já responde a processo por estelionato.

Outros dois homens, o dono de um supermercado no Bairro Nova Lima, Divino José Guardalupe Chaves, 36, e Vandir Bastos, 45 (que já tem passagem por tráfico de drogas). Eles forneciam drogas para os bairros Vida Nova, Nova Lima, Aero Rancho e União.

Antônio e Gilson foram presos na segunda-feira na BR-262, quando voltavam de Corumbá em um Vectra, que quebrou no caminho e atuava como batedor. Na caminhonete D-20, com 30 quilos de pasta base, estavam Vandir e Hélio. O dono do supermercado foi preso em casa na Capital.

Segundo o delegado, eles se passavam por pescadores para realizar o tráfico de drogas. Além das roupas, eles usavam chapéus para enganar a polícia.

Eles foram indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e formação de quadrilha. A pena pode ser de 5 a 15 anos de reclusão.

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