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Capital

Polícia ainda não sabe motivo da morte de mulher encontrada em córrego

Rosana foi vista pela última vez na madrugada de sábado, em um bar do bairro Nova Lima. O caso é investigado como morte a esclarecer

Geisy Garnes | 06/02/2019 17:16
Córrego em que o corpo da mulher foi encontrado (Foto: Mirian Machado)
Córrego em que o corpo da mulher foi encontrado (Foto: Mirian Machado)

Polícia Civil espera os laudos dos exames necroscópicos para determinar a causa da morte da mulher encontrada no córrego Botas no domingo (3), em Campo Grande. Segundo o delegado Sérgio Luiz Duarte, responsável pelo caso, os exames devem apontar ainda se a vítima sofreu violência sexual.

Identificada como Rosana dos Santos Dantas, de 32 anos, a vítima foi encontrada no córrego por banhistas já no fim do dia e foi retirada da água por equipes do Corpo de Bombeiros. Inicialmente, a informação divulgada era de que ela estava com as mãos e os pés amarrados, mas durante a perícia, foi descoberto que na verdade as “cordas” eram pulseiras artesanais.

Ao Campo Grande News, o delegado explicou que no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) os peritos constaram que Rosana usava as pulseiras nos dois braços, nos tornozelos e um colar do mesmo material no pescoço.

Ainda conforme Duarte, corpo também não apresentava sinais aparentes de violência, por isso a importância dos laudos para identificar a causa da morte e também possíveis indícios de violência sexual, já que a vítima foi encontrada com a calcinha abaixada. “Ainda não dá para afirmar que houve violência, ou se as roupas foram tiradas por conta da correnteza”, detalhou. Um das hipóteses é que ela tenha morrido afogada. 

Nesta manhã, o marido e o pai da mulher foram ouvidos. Eles contaram que Rosana foi vista pela última vez na madrugada de sábado, dia 2 de fevereiro, em um bar perto da casa em que morava no Bairro Nova Lima.

No dia, o marido de Rosana também estava no bar, mas contou que foi embora mais cedo, levando um dos filhos delas que havia ido ao local com eles. Depois disso, a vítima teria saído de carro com algumas amigas. Nos próximos dias o dono do estabelecimento também deve ser ouvido. “Vamos tentar descobrir com quem ela saiu”, afirmou Duarte.

O caso é investigado como morte a esclarecer pela 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

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