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Capital

Polícia busca câmeras de segurança que tenham filmado assassinato

Fiscal da Vigilância Sanitária foi executado em plena luz do dia; dupla em um Fiat Palio teria cometido crime

Anahi Zurutuza e Guilherme Henri | 16/08/2016 15:22
Perícia foi feita no local do crime ainda pela manhã (Foto: Júlia Kaifanny)
Perícia foi feita no local do crime ainda pela manhã (Foto: Júlia Kaifanny)

Sob o comando do delegado Gomides Ferreiras dos Santos, chefe do SIG (Serviço de Investigações Gerais), equipes da Polícia Civil estão no bairro Aero Rancho – no sul de Campo Grande – em busca de estabelecimentos comerciais e residências que tenham câmeras de segurança que possam ter gravado o momento ou instantes anteriores ao assassinato de Luiz Eduardo Lopes, 45, na manhã desta terça-feira (16). Após o levantamento das primeiras evidências, o caso será repassado para investigação da 5ª DP (Delegacia de Polícia).

“Temos pouco material para ser analisado ainda”, afirmou Gomides. O delegado disse ainda que alguns familiares de Luiz Eduardo foram ouvidos e relataram que ele tinha um “temperamento difícil”.

A mulher da vítima contou que o marido sofria de transtorno bipolar e que há cerca de 15 dias, a vítima se desentendeu e foi ameaçada de morte por um homem identificado como Wladmir, morador do bairro Tiradentes – no leste da Capital – onde o homem assassinado vivia com a família.

Luiz Eduardo era fiscal da Vigilância Sanitária do município. Ele também tinha registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mas conforme apurou a polícia, não exercia a profissão.

Câmeras de segurança de comércios podem ter gravado crime ou momentos antes do assassinato (Foto: Guilherme Henri)
Câmeras de segurança de comércios podem ter gravado crime ou momentos antes do assassinato (Foto: Guilherme Henri)

Execução – O crime aconteceu na Rua Raquel de Queiroz, esquina com a Rua da Divisão, no Aero Rancho. No local, há vários comércios, o que deve facilitar o trabalho da polícia para encontrar câmeras que filmaram o ocorrido.

O delegado Giuliano Biaccio, o primeiro a chegar ao local, contou que foram feitos pelo menos seis disparos, provavelmente de revólver calibre 38. A vítima foi atingida por vários tiros, sendo na região da cabeça, tórax e nas costas.

No carro dele foram encontrados processos referentes a Vigilância Sanitária e, portanto, a polícia acredita que a vítima estava na região a trabalho. Tudo indica, pela característica do crime, que se trata de uma execução.

Uma testemunha contou que o fiscal seguia em um veículo VW Gol, de cor preta, quando foi abordado por dois ocupantes em um veículo Fiat Palio, de cor prata. “Eles deram sinal, a vítima então estacionou o carro e quando ia descer, o passageiro disparou”, descreveu.
Depois do crime, os atiradores saíram acelerando e fugiram por uma rua sem asfalto.

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