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Capital

Polícia encontra drogas e criança em casa de suspeito de homicídio

Ricardo Campos Jr. e Paula Vitorino | 04/04/2011 13:07

Flagrante ocorreu durante cumprimento do mandado de prisão

Claudecir é investigado por um crime ocorrido em novembro de 2010. (Foto: João Garrigó)
Claudecir é investigado por um crime ocorrido em novembro de 2010. (Foto: João Garrigó)

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva por homicídio, policiais da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios) descobriram que o acusado Claudecir Brizola Filho, 23 anos, mantinha uma boca de fumo em casa. Ele foi encontrado acompanhado por uma menina de 11 anos no local, que fica no Jardim Campina Verde.

De acordo com informações da Polícia, Claudecir é investigado pela morte de Valdivo Pereira da Silva, conhecido como Didi, crime ocorrido em novembro de 2010. O suspeito é cadeirante e confessou o crime, dizendo que a vítima teve envolvimento no atentado que o deixou paralítico.

Foram encontrados na casa de Claudecir oito papelotes e algumas porções de cocaína, um revólver calibre 38, munição, aproximadamente R$ 168 em dinheiro, 6 celulares e parte de uma cartela de estimulantes sexuais. Todos objetos foram apreendidos e levados, juntamente com o acusado e a criança, até a DEH.

O delegado titular Edilson dos Santos, que coordena as investigações, disse que a menina não apresentava sinais do uso de drogas. A mãe dela foi acionada e as duas foram encaminhadas à DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente). Claudecir disse que havia chamado a menina até a casa dele para pedir a ela que fosse comprar pães para ele.

A mãe da criança confirmou a versão contada pelo acusado e disse frequentar à casa de Claudecir com freqüência.

O acusado foi autuado em flagrante por porte de arma e tráfico de drogas. Não há informações se o revólver encontrado foi o mesmo usado no crime.

De acordo com a Polícia, Claudecir chegou ao local do homicídio no próprio carro, que é adaptado, e deu vários tiros em Valdivo. O acusado disse que não teve ajuda para cometer o crime.

Veículo adaptado usado pelo cadeirante no dia do crime. (Foto: João Garrigó)
Veículo adaptado usado pelo cadeirante no dia do crime. (Foto: João Garrigó)
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