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Capital

Polícia faz operação contra furto de energia na região da Júlio de Castilho

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 24/02/2017 08:15
Equipes da polícia e Energisa durante operação em casas e comércios na região Oeste (Foto: André Bittar)
Equipes da polícia e Energisa durante operação em casas e comércios na região Oeste (Foto: André Bittar)
Segundo Paulo Roberto, só no ano passado foram R$ 146 milhões em furto de energia (Foto: André Bittar)
Segundo Paulo Roberto, só no ano passado foram R$ 146 milhões em furto de energia (Foto: André Bittar)

A Polícia Civil e a Energisa - concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso do Sul - deflagram nesta manhã (24) a operação Júlio de Castilho contra furto de energia.

Conforme a delegada Christiane Grossi, da 7ª Delegacia de Polícia Civil, a ação foi desencadeada para coibir o furto de energia em residências e comércios na região Oeste. “Furtar energia é crime previsto no código penal”, diz a autoridade policial.

Segundo ela, uma vez que for identificado o delito, a equipe vai acionar a perícia técnica. O proprietário da casa ou do estabelecimento comercial será levado à delegacia para prestar esclarecimento. Se caso for constatado a fraude, o consumidor vai ser autuado e responder criminalmente.

O gerente de combate as perdas da Energisa, Paulo Roberto, diz que no ano passado a empresa perdeu em Mato Grosso do Sul, 14% do faturamento, só com furtos de energia. Em 2016, foram 100 mil consumidores fiscalizados e 22 mil autuados. “Foram R$ 146 milhões em prejuízo, aproximadamente R$ 40 milhões só de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Furtar energia, também, traz risco de acidente para quem faz a ligação clandestina na rede de alta tensão, sobrecarrega e causa dano ao equipamento, além de ser desleal com quem paga a conta.

As perdas com fraudes e furtos impactam diretamente na tarifa do consumidor e integram cálculo para reajuste que todos os anos a concessionária entrega à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). “O furto de energia reflete em 7% no aumento da tarifa”, explica.

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