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Capital

Polícia intimará vizinhos para depor sobre morte de animais em bairro

Investigação pode durar até 30 dias e vai solicitar imagens do local

Kleber Clajus | 27/07/2018 11:49
Titular da Decat, Marco Antônio Balsanini, confirmou que a Capital teve três casos de envenenamento registrados na Capital (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Titular da Decat, Marco Antônio Balsanini, confirmou que a Capital teve três casos de envenenamento registrados na Capital (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Atendimento ao Turista) intimará moradores do Bairro São Francisco, em Campo Grande, a depor sobre suposto envenenamento de animais na Travessa Araguaia. Caso foi denunciado, nessa semana, depois de serem registradas pelo menos seis mortes de cães desde dezembro.

Titular da Decat, Marco Antônio Balsanini, explicou que houve abertura de procedimento policial para investigar ocorrências e moradores devem ser ouvidos na próxima semana.

"Vamos checar se levaram o animal ao veterinário e pedir laudo, ver se guardaram a isca para enviá-la para perícia, além de verificar a existência de câmeras na região", ressaltou Marco Antônio, sobre os passos a serem adotados durante os 30 dias da investigação.

Somente no primeiro semestre do ano foram registrados três casos de morte de animais domésticos envolvendo envenenamento na Capital. Porém, o delegado admite que eles podem não refletir a realidade já que muitos proprietários não registram sua ocorrência.

"Denúncias podem ser feitas em qualquer delegacia e ajuda apresentar a isca, além do laudo de atendimento médico veterinário", destacou Marco Antônio.

No caso do São Francisco, houve mobilização dos moradores para conscientizar vizinhos sobre a gravidade do caso. Uma passeata, inclusive, deve ser realizada no fim de semana.

Casos de maus-tratos e envenenamento de animais são passíveis de prisão de três meses a um ano, multa judicial de até R$ 14.310, assim como a administrativa estipulada pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) no caso de silvestres ou CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) em relação aos domésticos.

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