ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Polícia ouviu testemunhas e aguarda laudos sobre tiroteio com 2 mortes

Luana Rodrigues | 21/12/2015 08:55
Laudo vai apontar quantos tiros atingiram cada vítima. (Foto: Direto das Ruas)
Laudo vai apontar quantos tiros atingiram cada vítima. (Foto: Direto das Ruas)

A polícia já ouviu cinco testemunhas que presenciaram a discussão que resultou na morte do policial civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos, e do subtenente do Exército, Denivaldo Teixeira Santos, 58 anos, na semana passada. O delegado responsável pelo caso agora espera os laudos necroscópico, sobre as armas e do local do crime, para concluir o inquérito.

Conforme informações do delegado Sérgio Luiz Duarte da 4ª delegacia de Polícia Civil, a motivação do crime já foi confirmada pelas testemunhas. "O motivo foi aquela discussão fútil, por causa de uma brincadeira relacionada a um caminhão estacionado em frente a garagem do policial", confirmou o delegado.

No entanto, segundo o delegado, o que os laudos vão mostrar é a dinâmica de como tudo ocorreu. "Vamos saber quem disparou primeiro, que parte dos corpos das vítimas os tiros atingiram, e a real causa da morte de cada um. Tudo isso será comparado ao depoimento das testemunhas, para que o relato delas seja materializado", disse.

O delegado explicou ainda que o resultado dos laudos servem apenas para comprovar a versão apresentada, para que o inquérito possa ser encaminhado a avaliação da Justiça.

O caso - O tiroteio que terminou com a morte do segundo tenente do Exército, Denivaldo Teixeira Santos, 58 anos, e do policial civil Dalmir Martins da Silva, 50 anos, ocorreu na Rua Dona Henriqueta Vicente de Almeida, próximo a Trindade, Vila Ieda, em Campo Grande. Eles participavam de confraternização que começou por volta das 13h, em uma garagem de compra e vendas de veículos.

Por volta das 17h, o policial Dalmir foi embora, mas retornou cerca de 90 minutos. Ele chegou dizendo que havia pegado carona com um vizinho para voltar à festa, porque não conseguiu sair de casa com o seu carro, pois um caminhão estava estacionado em frente ao portão da residência dele, que também fica na Vila Ieda.

Conforme a Polícia Civil, o subtenente passou a provocar o policial dizendo que se fosse ele "metia bala em todos os pneus do veículo". Por causa disso, os dois começaram a discutir, quando o policial sacou a arma da cintura, apontou para o rosto do subtenente e pediu para ser tirado do local, caso contrário mataria Denivaldo.

O dono da garagem, então, abraçou Dalmir e o levou para a frente do comércio dizendo que o levaria embora. Porém o policial percebeu que o subtenente se aproximava com uma arma na mão e também tirou a pistola da cintura. Os dois ficaram de frente e um passou a atirar contra o outro. Eles morreram antes da chegada do socorro. Testemunhas disseram que as duas armas, uma pistola Ponto 40 e um revólver calibre 38, foram descarregadas.

Nos siga no Google Notícias