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Capital

Polícia pede prisão preventiva e está em caçada a assassino de comerciante

Suspeito não cumpriu o que prometeu em vídeo e não se apresentou à polícia

Clayton Neves | 11/01/2021 09:37
Crime aconteceu em frente a conveniência da vítima, na Avenida Panamericana, no Danúbio Azul. (Foto: Henrique Kawaminami)
Crime aconteceu em frente a conveniência da vítima, na Avenida Panamericana, no Danúbio Azul. (Foto: Henrique Kawaminami)

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de  Maykon Lucas Matias, de 22 anos, suspeito de matar a tiros e golpes de faca o comerciante Hugo Gonçalves Insabralde, de 29 anos. Ao contrário do que prometeu em vídeo publicado nas redes sociais, o suspeito não se apresentou para prestar esclarecimentos e agora, a polícia deu início a caçada para tentar prendê-lo.

Delegado Ricardo Meirelles, responsável pelas investigações. (Foto: Marcos Maluf)
Delegado Ricardo Meirelles, responsável pelas investigações. (Foto: Marcos Maluf)

“Pedi a prisão e estamos desde a semana passada em diligências para prendê-lo”, explicou o delegado Ricardo Meirelles, responsável pelo caso.

O delegado já havia informado que nem Maykon nem familiares entraram em contato para negociar uma possível apresentação. Pela falta de iniciativa, optou-se pelo pedido de prisão.

No dia do crime, Maikon disparou três tiros contra Hugo, deu vários golpes de faca e só parou quando o cabo quebrou. Depois, pegou um taco de jogar sinuca e continuou com as agressões. Toda ação foi flagrada por câmeras de segurança. "Foi uma brutalidade e com o objetivo não só de matar, mas também de vilipendiar o corpo, com requintes de extrema crueldade", ressaltou Meirelles.

Após matar Hugo, Maikon fugiu com um dos carros da vítima, um VW Gol. O carro foi encontrado no final da manhã do dia 5 no Bairro Nova Lima.

O autor não tem passagens pela polícia. De acordo com o delegado, a participação de outras pessoas no crime está descartada, mas pessoas que possam estar ajudando o criminoso a se esconder podem ser responsabilizadas.

Maikon vai responder por homicídio duplamente qualificado pelo motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima.

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