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Por grupo de WhatsApp, grávidas trocam experiências e dúvidas sobre a gestação

Iniciativa criada por um enfermeiro, conta com o apoio de todos os outros colegas que atendem na UBSF (Unidade Básica da Saúde Familiar) do Mata do Jacinto

Adriano Fernandes | 13/11/2018 23:50
Equipe de enfermagem atende e esclarece todas as dúvidas das pacientes que participam do grupo. (Foto: Divulgação)
Equipe de enfermagem atende e esclarece todas as dúvidas das pacientes que participam do grupo. (Foto: Divulgação)

Grupo de WhatsApp com 25 gestantes, criado pelo enfermeiro Welton Pereira Félix, desde abril deste ano, intermedia a troca de experiências e ajuda a esclarecer dúvidas das pacientes atendidas na UBSF (Unidade Básica da Saúde Familiar) do Mata do Jacinto em Campo Grande.

No grupo, além de conversarem sobre tudo que envolve a maternidade, cada gestante estabelece uma corrente solidaria de apoio e auto ajuda nos noves meses em que não só o corpo, mas o psicológico da mulher, mudam. 

De acordo com Welton, a ideia de criar o grupo pelo whatsApp surgiu depois que ele acompanhou uma palestra. “As gestantes precisam de uma atenção especial, principalmente aquelas em situação de risco. Conversamos sobre o puérperio e a puericultura, sanando todas as dúvidas sobre os cuidados que as mães devem ter com seus filhos”, comentou.

O puerpério é o nome que se dá à fase pós-parto em que a mulher experimenta modificações físicas e psíquicas no corpo. Já a puericultura é a especialidade da saúde que se dedica ao estudo dos cuidados com o desenvolvimento dos bebês e crianças. 

“No aplicativo apenas tiramos as dúvidas, se porventura alguém estiver com problemas mais graves nós marcamos uma consulta na unidade de saúde”, explicou o enfermeiro. Toda primeira sexta-feira de cada mês as gestantes também participam de uma roda de conversa realizada no UBSF da Mata do Jacinto.

O encontro tem por objetivo acompanhar as futuras mamães tirando todas as dúvidas sobre o parto e os cuidados com o recém-nascido. Um dos temas levantados no grupo e que foi executado na prática foi um encontro com direito a shantala. Massagem de origem indiana que tem como foco, fortalecer o vínculo do bebê com seus país.

O grupo também tem estreitado os vínculos de afeto entre as próprias mães. “Elas acabam que ajudando umas as outras com doações, por exemplo. Aquelas que têm algum produto ou objeto que não usam mais doam para outras mães que têm esse contato pelo aplicativo”, afirmou Welton.

E quem aprova é o método são as próprias pacientes. “É a minha terceira gravidez e eu nunca tinha sido atendida por um grupo de enfermagem como esse. A reciprocidade deles é incrível”, parabenizou uma das integrantes, Sonaly de Almeida, grávida de seis meses. 

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