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Capital

Prefeitura consulta Justiça antes de permitir reabertura de igrejas

“Queremos que ele nos esclareça se em razão do retorno de algumas atividades, as igrejas também poderão retomar”, disse Marquinhos

Anahi Zurutuza | 06/04/2020 18:05
Igreja São José, uma das mais tradicionais da Capital, vazia (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Igreja São José, uma das mais tradicionais da Capital, vazia (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande quer saber da Justiça como deve proceder em relação à possibilidade de permitir a reabertura das igrejas em Campo Grande. O prefeito Marquinhos Trad (PSD) explicou na live desta segunda-feira (6) que a PGM (Procuradoria-Geral do Município) prepara embargo de declaração para consultar o desembargador Amaury da Silva Kuklinski, que proibiu a realização de atividades religiosas, com público, em Campo Grande durante a quarentena para frear o avanço do novo coronavírus.

O prefeito explicou que depois que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu as igrejas no rol de atividades essenciais, foi obrigado a autorizar a reabertura e impôs regras para que os templos recebam os fieis. Em Campo Grande, porém, a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o desembargador prorrogou a proibição até ontem, dia 5, ou pelo prazo que durar a quarentena, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

“Queremos que ele nos esclareça se em razão do retorno de algumas atividades, as igrejas também poderão retomar”, explicou Marquinhos.

 No entendimento anterior do magistrado, as lideranças religiosas podem promover missas, cultos e outros rituais sem reunir fiéis. “Não vislumbro nenhum impedimento de que as atividades religiosas sejam elas, missas, cultos ou atividades similares, possam ser transmitidos através de mídia digital ou eletrônica, sem a presença física das pessoas, na forma como já vem sendo feita”, afirmou Kuklinski na decisão da sexta-feira, 3 de abril.

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