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Capital

Prefeitura discute "criar" unidade exclusiva para atender casos de coronavírus

A Sesau não anunciou qual unidade poderá ter atendimento exclusivo para a doença

Fernanda Palheta e Tainá Jara | 28/02/2020 15:13
Secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, durante a audiência pública de prestação de contas (Foto: Tainá Jara)
Secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, durante a audiência pública de prestação de contas (Foto: Tainá Jara)

Sem um hospital de referência para atender casos donovo coronavírus em Campo Grande, a Prefeitura de Campo Grande avalia concentrar o atendimento a doença em uma única unidade de saúde. A possibilidade foi divulgada pelo secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, durante a audiência pública de prestação de contas da pasta na tarde desta sexta-feira (28), na Câmara Municipal.

O titular da Sesau explica que o atendimento ao novo vírus precisa de isolamento. "Porque têm pacientes que vão ter outras doenças e precisam ter toda a estrutura hospitalar necessária. Nós estamos avaliando sim a possibilidade de uma unidade exclusiva para esse tipo de paciente", disse.

A Sesau não anunciou qual unidade poderá ter atendimento exclusivo. "Provavelmente semana que vem a gente já deve ter uma definição sobre isso", completa o secretário.

Segundo José Mauro, não há previsão de recursos extras para atender as suspeitas de coronavírus. "A despesa você tira de alguma outra fonte de investimento para poder atender a urgência dessa situação", aponta.

O Ministério da Saúde vai disponibilizar o custeio de 1 mil leitos de CTI (Centro de Terapia Intensiva) em todo País, além de materiais de EPI (Equipamento de Proteção Individual), como máscaras. 

Suspeitos - Em Campo Grande, nesta sexta-feira (28), a secretária acompanha 8 casos suspeitos do novo coronavírus. Esses pacientes apresentaram sintomas de gripe e entraram para a lista de investigações porque viajaram para países onde há a circulação do vírus e que apresentam sintomas respiratórios. A idade dos pacientes acompanhados, segundo a Secretaria, varia de 8 anos a 76 anos.

Conforme o secretário, o número aumentou devido a ampliação dos critérios para registro de casos. "Anteriormente, era considerado apenas o contato com pessoas que estiveram na China. Agora se considera a passagem dos pacientes por 16 países diferentes", diz.

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