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Capital

Professor da UFMS admite pedofilia em rede social e universidade apura caso

Universidade afirma que se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas

Danielle Valentim | 27/11/2018 18:11
Foto usada em perfil de rede social do professor. (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto usada em perfil de rede social do professor. (Foto: Reprodução/Facebook)

Com naturalidade e uso da liberdade na internet, o professor Luiz Antônio de Freitas, do Instituto de Matemática da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande admitiu a prática de pedofilia com um menino de 11 anos e causou revolta de usuários do Facebook. A Universidade apura o caso e, em nota, frisou o repúdio a qualquer ato ilícito.

A publicação é do último dia 18 de novembro. Na postagem, o docente lista os motivos pelos quais o Brasil está em “péssima” posição no ranking das universidades. Um dos pontos seria porque os bons profissionais são punidos, por exemplo, com calúnias.

No entanto, apesar de denunciar ataques sofridos, o professor se contradiz e admite aparecer em vídeo com uma criança.

''...sei de um vídeo que me mostra praticando pedofilia homossexual com um menino de uns 11 anos. O vídeo é real, e lembro da data e hora, mas também sou vítima (sic)'', publicou o docente.

Em seguida, em repercussão à publicação, o professor faz outro comentário negando ser capaz de se "auto delatar em público" e completa dizendo que um lugar próprio para explicações sobre o caso seria o juízo.

Na mesma publicação, o docente se justifica dizendo que o tal ato não se consumou, mas que esse seria o objetivo da "turma", ou seja, do grupo que faz calúnias contra ele.

Publicação rende muito comentários e ameaças de morte ao professor. (Foto: Reprodução)
Publicação rende muito comentários e ameaças de morte ao professor. (Foto: Reprodução)
Em comentário posterior, o professor nega. (Foto: Reprodução)
Em comentário posterior, o professor nega. (Foto: Reprodução)

Em nota, o Instituto de Matemática afirmou estar apurando as informações e que tomará as medidas administrativas cabíveis. Ainda no posicionamento, a Universidade ressaltou o repúdio a qualquer ato ilícito e, finalizou dizendo que se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas.

A pedofilia consta na CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes.

O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas. No entanto, a pratica configura crime quando se torna abuso sexual, ou seja, independentemente de qualquer transtorno de personalidade.

Sexo ou ato libidinoso com menor de 14 anos é estupro de vulnerável, independente de ter havido consentimento.

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