Professor da UFMS admite pedofilia em rede social e universidade apura caso
Universidade afirma que se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas
Com naturalidade e uso da liberdade na internet, o professor Luiz Antônio de Freitas, do Instituto de Matemática da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) de Campo Grande admitiu a prática de pedofilia com um menino de 11 anos e causou revolta de usuários do Facebook. A Universidade apura o caso e, em nota, frisou o repúdio a qualquer ato ilícito.
A publicação é do último dia 18 de novembro. Na postagem, o docente lista os motivos pelos quais o Brasil está em “péssima” posição no ranking das universidades. Um dos pontos seria porque os bons profissionais são punidos, por exemplo, com calúnias.
No entanto, apesar de denunciar ataques sofridos, o professor se contradiz e admite aparecer em vídeo com uma criança.
''...sei de um vídeo que me mostra praticando pedofilia homossexual com um menino de uns 11 anos. O vídeo é real, e lembro da data e hora, mas também sou vítima (sic)'', publicou o docente.
Em seguida, em repercussão à publicação, o professor faz outro comentário negando ser capaz de se "auto delatar em público" e completa dizendo que um lugar próprio para explicações sobre o caso seria o juízo.
Na mesma publicação, o docente se justifica dizendo que o tal ato não se consumou, mas que esse seria o objetivo da "turma", ou seja, do grupo que faz calúnias contra ele.
Em nota, o Instituto de Matemática afirmou estar apurando as informações e que tomará as medidas administrativas cabíveis. Ainda no posicionamento, a Universidade ressaltou o repúdio a qualquer ato ilícito e, finalizou dizendo que se confirmada a gravidade da notícia, as autoridades competentes serão contatadas.
A pedofilia consta na CID (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes.
O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas. No entanto, a pratica configura crime quando se torna abuso sexual, ou seja, independentemente de qualquer transtorno de personalidade.
Sexo ou ato libidinoso com menor de 14 anos é estupro de vulnerável, independente de ter havido consentimento.
Direto das Ruas – A sugestão chegou ao Campo Grande News por meio do canal Direto das Ruas, canal de interação do leitor com a redação. Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99955-2040, pela ferramenta Fale Conosco ou por mensagem enviada via Facebook.
Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos devem ser feitos com o celular na posição horizontal.