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Capital

Professores rejeitam nova proposta e suspendem greve por causa das férias

Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques | 10/07/2015 10:03
Professores aprovaram suspensão da greve por 15 dias (Foto: Divulgação)
Professores aprovaram suspensão da greve por 15 dias (Foto: Divulgação)
Assessor jurídico do sindicato, Ronaldo Franco (de pé) fala durante assembleia (Foto: Fernando Antunes)
Assessor jurídico do sindicato, Ronaldo Franco (de pé) fala durante assembleia (Foto: Fernando Antunes)

Após 47 dias parados, os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) aprovaram, em assembleia geral na manhã de hoje (10), a suspensão da greve, por 15 dias, por causa das férias escolares. No entanto, a categoria rejeitou a nova proposta feita pelo prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), de parcelar o reajuste de 8,5% em dez vezes e voltar a negociar o remanescente de 4,5% em outubro deste ano.

A paralisação começou no dia 25 de maio deste ano e foi a maior da história de Campo Grande. Segundo o sindicato, a greve era parcial em aproximadamente 40 escolas e total em apenas duas. Os professores exigem o reajuste de 13,01% nos salários, que é o repasse do aumento no piso nacional do magistério em janeiro deste ano.

No entanto, a prefeitura alega falta de recurso e que o limite de gastos com pessoal está acima do previsto pela LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). O MPE (Ministério Público Estadual) tenta, desde a semana passada, intermediar um acordo para acabar com a paralisação, mas não houve avanço porque a prefeitura mantém o condicionamento de só autorizar o reajuste se houver melhoria nas contas públicas.

Na manhã de hoje, os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 8,5% de setembro deste ano até junho de 2016. Conforme a proposta de Olarte, o índice remanescente, de 4,5%, voltaria a ser discutido em outubro deste ano. Os docentes são contra o condicionamento.

Eles aprovaram nova contraproposta, que prevê o pagamento do reajuste de 13% em dez parcelas. Seria 1,855% em julho deste ano (1,855%) e 1,33% nos meses seguintes até dezembro, somando 8,5% neste ano. O restante seria concedido de janeiro a abril do próximo ano.

Apesar de rejeitar a proposta, os professores votaram pela suspensão da greve iniciada no dia 25 de maio. No entanto, a paralisação fica suspensa por 15 dias, durante as férias escolares, e o retorno do movimento depende do prefeito, que pode aceitar a proposta.

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