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Protesto paralisa Ministério do Trabalho e adia agendamentos para amanhã

Adriano Fernandes | 18/04/2017 16:55
Protesto paralisa Ministério do Trabalho e adia agendamentos para amanhã
No início da tarde cerca de 30 manifestantes estavam no local. (Foto: Adriano Fernandes)

Usuários com atendimentos agendados na superintendência do Ministério do Trabalho da Rua 13 de Maio, Centro, terão de retornar ao local amanhã (19), por conta da invasão que paralisou todos os serviços na unidade, nesta terça-feira (18). Desde as 10h nenhuma atendimento é realizado no local. 

Logo na entrada do prédio quem chegava era orientado pelos manifestantes sobre a paralisação. “É um incomodo muito grande porque saímos de muito longe para vir aqui. Somos orientados com antecedência pelo ministério sobre a pontualidade no horário para chegar aqui para daí chegar não poder entrar”, comentou a promotora de vendas Mariangela Lemos Rodrigues de 34 anos.

Ela é moradora do Jardim Centro Oeste na Capital e iria encaminhar a documentação do seguro desemprego. Já o auxiliar de almoxarifado Anderson Meza de 31 anos, apesar de ser contra a reforma trabalhista (principal motivação da invasão) questiona sobre os prejuízos do protesto para os próprios trabalhadores.

“Atrapalha o trabalhador por que eu mesmo perdi parte da tarde no trabalho para vim aqui e amanhã vou ter que faltar de novo”, se queixou.

Invasão – O protesto que segundo a organização chegou a ter 150 participantes pela manhã perdeu o “corpo” esta tarde. Cerca de 30 manifestantes permaneciam no local, por volta das 14h. Ás 17h a organização do movimento deve se reunir e decidir se irão acampar no local.

“Queremos sensibilizar o ministro do trabalho para que ele se posicione contra esta reforma que não foi discutida com os trabalhadores”, comentou o sindicalista Webergton Sudário do movimento “Contra o Fim da Aposentadoria” e um dos organizadores do protesto.

Eles também aguardam a presença do superintendente do MTE-MS (Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul), Vladimir Benedito Struck que estaria retornando de uma viagem.

Todos os serviços de atendimento presencial da superintendência foram paralisados, desde as 10h. Mas os funcionários do órgão continuam trabalhando normalmente. A superintendência do Ministério do Trabalho em Campo Grande tem média de 320 atendimentos por dia. Hoje, pela manhã (18) foram apenas dez.

O protesto contra o pacote de reformas do governo federal, reúne representantes de centrais sindicais, como a CUT (Central Única do Trabalhador), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Força Sindical.

Os sindicalistas protestam contra as reformas da Previdência e trabalhista, que segundo eles vai prejudicar os direitos dos trabalhadores, tanto na aposentadoria, como na relação do empregado com os patrões. As novas regras serão apreciadas no Congresso Nacional, pelos deputados federais e depois senadores.

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