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Capital

Quase 2 anos depois de desaparecimento, assassino de Graziela vai a júri popular

Rômulo Teixeira é réu por matar e esconder o corpo da companheira, que até hoje, não foi localizado

Dayene Paz | 03/02/2022 11:11
Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, desapareceu em abril de 2020. (Foto: Facebook/Reprodução)
Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, desapareceu em abril de 2020. (Foto: Facebook/Reprodução)

Quase dois anos depois, o desaparecimento de Graziela Pinheiro Rubiano, 36 anos, em Campo Grande, ainda é mistério para família e amigos. Mesmo sem o corpo localizado até hoje, investigação da polícia apontou que o marido, Rômulo Rodrigues Dias, 34 anos, matou a companheira e escondeu o corpo.

Rômulo está preso desde o dia 19 de abril de 2020 e vai a júri popular pela 2ª Vara do Tribunal do Júri no próximo dia 11 de fevereiro, réu pelo crime de feminicídio. Ele tentou algumas vezes a liberdade provisória, mas teve o pedido negado pela Justiça. Em outubro de 2021, tentou se livrar de ir a júri popular, mas o pedido também foi barrado pelo juiz que cuida do caso.

O crime ocorreu no início do mês de abril de 2020. O desaparecimento da vítima foi notado pelas amigas, que indagaram ao acusado sobre o paradeiro da mulher. Rômulo desconversou, sustentando que a vítima teria ido embora para o Paraná e, em outra ocasião, que teria ido morar com outra mulher.

Rômulo Rodrigues Dias, 34 anos, está preso por feminicídio desde abril. (Foto: Reprodução das redes sociais)
Rômulo Rodrigues Dias, 34 anos, está preso por feminicídio desde abril. (Foto: Reprodução das redes sociais)

Diante das explicações pouco convincentes, as amigas registraram boletim de ocorrência. A Polícia Civil, através da DEH (Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes de Homicídio), iniciou investigação e fez várias buscas a Graziela, mas até hoje, o corpo não foi encontrado.

Rômulo nunca assumiu o crime, porém para a investigação, ele a matou depois de descobrir o relacionamento da esposa com um companheiro de trabalho dos dois. O casamento entre eles foi definido por pessoas próximas dela como tumultuado, a ponto dele dopar a mulher para usar as digitais dela na liberação do celular, com o intuito de vasculhar o conteúdo.

Durante a investigação, a polícia encontrou mancha de sangue da vítima no carro usado por Rômulo, atestada como compatível com o DNA de Grazi, a partir de amostra de sangue da filha dela. Na casa onde viviam, foi detectado vestígio de sangue, mas como o lugar foi lavado, não foi possível identificar de quem era o material genético.

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