Quebra-molas volta à avenida depois de mortes por conta da alta velocidade
Para evitar que condutores abusem da alta velocidade na Avenida Lúdio Martins Coelho, em Campo Grande, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) instalou mais dois quebra-molas em trecho perto da entrada da Base Área. O objetivo é diminuir o número de acidentes de trânsito na região.
A avenida é uma das vias mais movimentadas da Capital, por dar acesso a vários bairros como: Taveirópolis, União, Oliveira I e II, Buriti, Santa São Conrado e Santa Emília, entre outros.
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No dia 23 de janeiro de 2012, Juliana Gomes estava em motocicleta que colidiu com um veículo no cruzamento da avenida com a Rua Franklin Espíndola e morreu após o impacto. Depois de um ano, no dia 6 de agosto de 2013, Renato Garais Chamorro, 17 anos, morreu ao colidir a moto que conduzia contra um poste na mesma curva.
Devido as tragédias, moradores da região e motoristas aprovaram a instalação dos quebra-molas. É o caso da comerciante Márcia Martins, 47, que vende água de coco na curva há 3 anos. “Aqui acontece muitos acidentes, sem falar que o pessoal passa correndo e atropela as capivaras que vivem na mata aqui perto. No horário de pico nem se fala, eles passam igual doidos aqui”, comentou.
Para o promotor de vendas Fernando Gomes Martins, 30, as barreiras irão dar mais segurança no trânsito. Mas para ele, o ideal seria a instalação de lombadas eletrônicas. “Aqui acontece dois acidentes por semana, porque os motoristas trafegam a 100 km/h. Acredito que uma lombada seria melhor para evitar o abuso de velocidade”, destacou.
O segurança Jonatas Oliveira, 20 anos, que mora há 3 anos no Oliveira I, a imprudência dos motoristas é comum na região. “Apesar de ser uma curva onde normalmente a gente tem diminuir a velocidade, aí que eles correm mais. Agora não tem como mais isso acontecer”, salientou.
A situação foi confirmada pelo comerciante Oswaldo Gomes Filho, 54. “Agora eles vão ser obrigados a reduzir a velocidade, então os quebra-molas vieram para melhorar o trânsito. Antes eles corriam muito e tinha muitos acidentes”, finalizou.