Queda de temperatura leva 50 pessoas em situação de rua a abrigo emergencial
Na mesma noite, a Defensoria Pública também realizou atendimento itinerante com escuta e orientações
Com a queda brusca de temperatura registrada na noite desta quinta-feira (17), o ponto de acolhimento emergencial montado no Parque Ayrton Senna, no Conjunto Aero Rancho, em Campo Grande, recebeu 50 pessoas em situação de rua, conforme dados da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania).
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Com a queda brusca de temperatura em Campo Grande, 50 pessoas em situação de rua buscaram abrigo emergencial no Parque Ayrton Senna, no Conjunto Aero Rancho. O grupo era composto por 40 homens e 10 mulheres, incluindo cinco idosos e um migrante. Equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania realizaram abordagens nas ruas da Capital, onde 23 pessoas foram contatadas. Enquanto 12 aceitaram ir ao abrigo, outras receberam cobertores. A previsão indica continuidade do frio com a chegada de uma nova massa de ar polar ao estado.
Entre os acolhidos estavam 40 homens e 10 mulheres. Não houve registro de crianças, mas o abrigo recebeu cinco idosos, um migrante e até um animal de estimação. A estrutura foi preparada para oferecer pernoite, alimentação e proteção contra o frio.
Além do acolhimento no parque, equipes da assistência social abordaram 23 pessoas nas ruas da Capital. Do total, 12 aceitaram ser encaminhadas ao abrigo, enquanto 10 cobertores foram distribuídos àqueles que optaram por permanecer nas vias.
Nas edições anteriores, o abrigo funcionou das 18h às 6h, com foco em garantir um local seguro e digno durante as noites mais geladas. A previsão é de que o frio continue no fim de semana, com a chegada de uma nova massa de ar polar que deve derrubar ainda mais as temperaturas em Mato Grosso do Sul.
Na mesma noite, a Defensoria Pública também realizou atendimento itinerante à população em situação de rua em Campo Grande. As equipes passaram por pontos como a antiga rodoviária e a Praça Aquidauana, oferecendo escuta ativa e orientações. Estima-se que a Capital tenha atualmente cerca de 2,5 mil pessoas vivendo nas ruas.
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