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Capital

Quiosque de sapê pega fogo e aponta importância do projeto de incêndio

Luciana Brazil | 17/10/2013 08:00
Bombeiros demoraram para conter totalmente as chamas. (Foto: Cosenge- divulgação)
Bombeiros demoraram para conter totalmente as chamas. (Foto: Cosenge- divulgação)

Um incêndio na tarde  do último sábado (12) em um quiosque de sapê da área de lazer do Condomínio Jardins do Jatobá, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande, pode ter sido causado por uma bituca de cigarro, jogada do alto do edifício, segundo moradores. Conforme o Corpo de Bombeiros, as causas ainda são desconhecidas.

Moradores e funcionários do prédio ajudaram a apagar o fogo que durou cerca de três horas para ser contido. Os bombeiros precisaram usar diferentes técnicas para extinguir totalmente as chamas, já que se tratava de um material altamente inflamável.

O engenheiro e diretor da empresa Cosenge, especializada em elaborar Projetos de Segurança Contra Incêndio, Mario Borges, especialista em engenharia de incêndio, explicou que há restrições e exigências na legislação com relação à utilização de coberturas de sapê.

“É necessário a aplicação de produto retardante ao fogo. Além disso, o sapê deve ser mantido afastado de outras edificações, redes de gás e equipamentos como geradores e compressores”, afirmou.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros da área central de Campo Grande, coronel Hudson Faria, todo produto inflamável deve receber o produto antichama. “Todo material deve receber o produto. O Corpo de Bombeiros faz a vistoria e a empresa ou condomínio recebe o certificado. O produto é encontrado em casa de tintas. Não é barato, mas ele só deve ser aplicado uma única vez”.

"Se pegou fogo é que com certeza não aplicaram produto antichama", disse o coronel.

Mesmo sem ter a confirmação das causas do incêndio, o engenheiro ressaltou a tragédia que poderia ter sido causada pela atitude irresponsável de moradores ou visitantes. “Poderia ter causado um dano ainda maior, considerando que a bituca poderia ter entrado em outro apartamento pela ação do vento e, em contato com uma cortina ou tapete, ter gerado um incêndio de grandes proporções”, disse.

Borges também enfatizou que são necessárias ações contundentes dos síndicos dos condomínios no sentido de conscientizar e coibir as atitudes de moradores que coloquem em risco a segurança de todos.

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