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Capital

Rapaz diz que matou para acabar com fofoca no Estrela do Sul

Francisco Júnior | 13/11/2014 16:36
Delegado apresentou arma usada no crime. (Foto: Alcides Neto)
Delegado apresentou arma usada no crime. (Foto: Alcides Neto)
Rafael disse que comprou arma porque estava sendo ameaçado. (Foto: Alcides Neto)
Rafael disse que comprou arma porque estava sendo ameaçado. (Foto: Alcides Neto)

O assassinato de Alexandre da Silva Torres, 31 anos, ocorrido por volta das 23 horas da última segunda-feira (10), no Conjunto Estrela do Sul, em Campo Grande, teria sido motivado por fofoca. O autor do crime, Rafael Correa, 21 anos, se apresentou na 2ª Delegacia e apresentou sua versão para o homicídio.

Segundo o delegado Weber Luciano, titular da delegacia, Rafael justificou o crime alegando que estava sendo ameaçado pela vítima. “Foi uma rixa ocorrida há 3 meses. A vítima andou espalhando que o autor era talarico, homem que sai com mulher de preso”, relatou o delegado.

O autor contou ainda que durante esses três meses foi ameaçado inúmeras vezes pela vítima, por conta disso comprou uma arma para se defender. No domingo (9), conforme disse Rafael ao delegado, ele encontrou com Alexandre no bairro e tornou a ser ameaçado.

No dia do crime, os dois tornaram a ser encontrar no cruzamento da Rua Mundo da Lua com a Rua Madame. Na ocasião, a vítima estava acompanhada da mulher. Rafael contou que Alexandre veio em sua direção e disse que era “bom que ele estivesse armado”. Segundo autor, diante de mais uma ameaça sacou o revólver, modelo calibre 32, e efetuou quatro disparos.

A vítima foi atingida e morreu no local. Já o autor fugiu em uma moto.

O delegado informou que ainda não pediu a prisão do acusado, pois ele está colaborando com as investigações, mas se durante a apuração dos fatos entender que é preciso a detenção do autor, ele entrará com o pedido.

Rafael, que responderá por homicídio doloso qualificado, foi orientado por suas duas advogadas, Rita Carolina e Maria de Fátima Silva Gomes, a não falar com a imprensa. Ele entregou a arma usada para matar Alexandre, prestou depoimento e foi liberado na sequência.

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