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Capital

Resolução da Saúde facilita abrir "pequenos hospitais" em UPAs

Resolução retira obrigatoriedade de presença de médicos e enfermeiros intensivistas para pacientes específicos

Silvia Frias | 31/03/2021 09:09
Médicos e enfemeiros intensivistas são exigidos em nota técnica do Ministério da Saúde (Foto/Divulgação)
Médicos e enfemeiros intensivistas são exigidos em nota técnica do Ministério da Saúde (Foto/Divulgação)

A demanda por médicos e enfermeiros intensivistas provocou flexibilização no sistema de atendimento a pacientes em unidades hospitalares. Agora, resolução retira a obrigatoriedade de ter profissional com habilitação em terapia intensiva no estabelecimento.

Hoje, nota técnica do Ministério da Saúde, exige a presença de um médico rotineiro para cada 15 leitos, com jornada de 4h, com habilitação de terapia intensiva e um enfermeiro com as mesmas classificações de especialidade.

A resolução, aprovada pela Comissão Intergestora Bipartite e assinada pelo titular da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Geraldo Resende, retira a obrigatoriedade prevista na nota.

Na prática, essa resolução permite que médicos sem essa especialização atendam pacientes que necessitem de terapia intensiva, intubados, até em postos de saúde que serão habilitados como “pequenos hospitais”, como o que ocorrerá em Campo Grande.

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) busca habilitação das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida e Universitário para atender pacientes graves de covid-19, intubados, como forma de desafogar, a médio prazo, os hospitais com leitos UTI. Como UPAs, a regra é que esses pacientes não devem ficar mais do que 24h internados.

A medida foi tomada por conta da escassez dos especialistas, que já estão “lotados em diversas frentes de serviços já existentes e/ou criadas em decorrência da pandemia e da atual situação de “colapso” que apresenta diversas regiões do País”.

A mudança não significaria precarização do atendimento, já que é há esses profissionais intensivistas também atendem em UPAs.

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