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Capital

Réu nega crime, mas é condenado a 16 anos por assassinato de Jenenffer

A mulher foi encontrada com sinais de espancamento, cortes pelo corpo e rosto na madrugada do dia 26 de março do ano passado

Geisy Garnes | 25/09/2019 16:49
Douglas Aparecido Cardoso, o "baleado", durante Tribunal do Júri na manhã desta quarta-feira (25) (Foto: Henrique Kawaminami)
Douglas Aparecido Cardoso, o "baleado", durante Tribunal do Júri na manhã desta quarta-feira (25) (Foto: Henrique Kawaminami)

Douglas Aparecido Cardoso, conhecido como “Baleado”, foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão pelo assassinato de Jenenffer de Almeida, de 25 anos. O réu foi a júri nesta quarta-feira (25) e negou participação no crime durante depoimento.

Jenenffer foi encontrada com sinais de espancamento, cortes pelo corpo e rosto na madrugada do dia 26 de março do ano passado, no Bairro Nova Campo Grande. Ela foi socorrida com vida, mas morreu dentro da ambulância. As investigações da polícia apontaram Douglas e Denis Henrique do Nascimento, o "Ripiado", como autores do crime.

Segundo as investigações, os dois vieram de São Paulo para Campo Grande e vendiam drogas no Nova Campo Grande. Jenenffer era usuária. Nesta manhã, Douglas negou participação no crime, afirmou que estava em um bar no momento em que a jovem era espancada e culpou Denis pelo assassinato.

No plenário do Tribunal do Júri contou que o amigo confessou o crime para ele. Por conta disso decidiu sair de casa. Por dois ou três dias dormiu em um hotel e depois se mudou para uma casa no Bairro Jardim Canguru, onde ficou por três meses até ser preso.

O réu ainda chorou durante quase todo o depoimento. Quando soube que Denis não seria ouvido e julgado com ele, lamentou e insistiu para que o júri fosse reagendado, afirmando que o colega “iria confessar” todo o crime. Quando questionado sobre detalhes do assassinato, respondeu: “não posso falar mais. Existe uma disciplina no presídio, porque se você dá qualquer nome lá dentro você é cobrado”.

“Baleado” foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Denis conseguiu decisão favorável a um recurso em sentido estrito protocolado para adiar seu julgamento, modalidade que permite ao réu apresentar à justificativa depois da decisão do juiz, por isso não foi a júri nesta quarta-feira. Ainda não a data para seu julgamento.

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