Revitalização do Centro começa em 2018 para não atrapalhar comércio
O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), decidiu adiar para 2018 o início das obras de revitalização do Centro para não atrapalhar o comércio de fim de ano. Essa possibilidade já havia sido cogitada pela prefeitura, que prometeu consultar os donos das lojas na região para saber a opinião deles sobre o assunto antes de tomar a decisão.
Marquinhos afirmou que as obras já estão em processo de licitação, “mas não vou fazer nada que vá atrapalhar os comerciantes”, pontuou.
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Os trabalhos na rua 14 de Julho, que receberá a maior parte das intervenções, começarão pelo cruzamento com a avenida Fernando Corrêa da Costa. Estão previstas a revitalização das calçadas, arborização e remoção da rede elétrica e de telecomunicações, que hoje é exposta. Ela passará em galerias por baixo da via.
Do cruzamento com a Afonso Pena até a esquina com a Marechal Rondon, serão removidas as vagas de estacionamento e uma das faixas de rolamento será suprimida a fim de aumentar a calçada.
Futuramente, as linhas de ônibus que passam pela via e também pela Rua 13 de Maio serão deslocadas para a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, onde serão montados corredores de transporte coletivo até mesmo com estações de embarque e desembarque.
No dia 21 de setembro, a prefeitura fechou cinco consultorias no valor de R$ 2,2 milhões. Foram contratadas empresas especializadas em economia e finanças, arquitetura, engenharia, socioambiental e assessoria técnica.
Dias depois, em 29 de setembro, empresa de tecnologia da informação foi contratada por pouco mais de R$ 303 mil para fiscalizar a execução do enterramento dos fios. Alguns ajustes no projeto precisaram ser feitos. A Energisa, concessionária do abastecimento de energia da Capital, e empresas de telefonia estão sendo consultadas.
O Reviva Centro será custeado com U$ 56 milhões em recursos do BID (Banco Interamericano do Desenvolvimento) e contrapartida da prefeitura com investimento em mobilidade repassado pelo Governo Federal.