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Capital

Programa habitacional do Centro custará US$ 12 milhões, estima prefeitura

Ricardo Campos Jr. | 04/10/2017 12:04
Coordenadora da Central de Programas e Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin (Foto: Paulo Francis)
Coordenadora da Central de Programas e Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin (Foto: Paulo Francis)

O projeto habitacional que será desenvolvido pela prefeitura no Centro de Campo Grande custará US$ 12 milhões aos cofres públicos, entre compra dos lotes, elaboração dos projetos arquitetônicos, construção das unidades e da infraestrutura urbana ao redor, como áreas de lazer. A iniciativa é um dos itens da ação que visa revitalizar a região.

Durante audiência pública na Câmara Municipal nesta quarta-feira (4), a coordenadora da Central de Programas e Projetos Especiais da prefeitura, Catiana Sabadin, explicou que os imóveis ficarão na área localizada atrás da Feira Central.

Por ser um local com apelo histórico, as unidades não podem ter o mesmo design das casas populares feitas atualmente e por isso a necessidade de contratar um projeto específico para elas, o que deve acontecer até março de 2018.

Isso fará com que as casas se enquadrem nas linhas 2 e 3 do programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê parcelas entre R$ 300 e R$ 800 com a possibilidade de uso de FGTS. O município, segundo ela, deverá adotar os mesmos procedimentos com os imóveis mais baratos, como por exemplo fazer a entrega mediante sorteio.

Os US$ 12 milhões foram obtidos por meio de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e fazem parte de um montante total de US$ 65 milhões para as obras do Reviva Centro. Parte do dinheiro também será usada na compra de imóveis no coração da cidade, com forte apelo histórico, mas atualmente sem uso, como Hotel Campo Grande, para que possam se tornar moradia.

Ainda não há definição de quais prédios entrarão nessa segunda parte do programa habitacional para a região.

Destravamento – O projeto que promete dar uma cara nova ao Centro começa a sair do papel ainda este mês com o início da licitação da empresa que ficará responsável pelas obras na Rua 14 de Julho. A prefeitura espera ativar o canteiro pelo cruzamento com a Avenida Fernando Corrêa da Costa entre o fim de novembro e início de dezembro, mas pode ser adiado para janeiro por opção dos comerciantes para não atrapalhar as vendas de fim de ano.

Estão previstas revitalização das calçadas, arborização, e remoção da rede elétrica e de telecomunicações que hoje é exposta. Ela passará em galerias por baixo da via.

Do cruzamento com a Afonso Pena até a esquina com a Marechal Rondon, serão removidas as vagas de estacionamento e uma das faixas de rolamento será suprimida a fim de aumentar a calçada.

Futuramente as linhas de ônibus que passam pela via serão deslocadas para a Rua Rui Barbosa e Avenida Calógeras, onde serão montados corredores de ônibus. A Rua 13 de Maio também deve ser afetada pela medida.

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