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Capital

Secretaria abre investigação sobre arma levada por criança a escola

Arma foi disparada de dentro da lancheira onde a criança escondeu a pistola

Mayara Bueno | 18/10/2018 09:41
Viatura da PM próxima ao Colégio Adventista, na Rua Rio Grande do Sul. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).
Viatura da PM próxima ao Colégio Adventista, na Rua Rio Grande do Sul. (Foto: Paulo Francis/Arquivo).

A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado) vai apurar se houve omissão do servidor, que é perito médico legista da Polícia Civil, pai do menino de 9 anos que levou uma arma de fogo para o Colégio Adventista, onde estuda, na tarde de quarta-feira (dia 17).

A informação foi confirmada pelo secretário da pasta, Antônio Carlos Videira. Segundo o titular, serão duas frentes de investigação, uma pela própria Polícia Civil e outra administrativa. Os nomes não serão revelados para preservar a identidade da criança.

“A Corregedoria vai apurar eventual responsabilidade administrativa. Nesse primeiro momento, não vemos como crime, mas possível omissão”. Antônio afirma que, além do pai, a mãe da criança também é médica legista, e ambos estão muito abalados.

Ainda de acordo com o secretário, a arma levada pelo garoto é particular e legalizada. A secretaria garante que o servidor tinha posse e porte dela, ou seja, poderia mantê-la e também andar com o armamento.

Neste momento, afastamento ou outras medidas contra o servidor estão descartadas. “Não julgo como oportuno. Ele é um profissional que não tem nenhum histórico [negativo]”. Tais ações podem ocorrer se, ao fim da apuração, ficar constatada responsabilidade dos pais. O prazo de investigação é, geralmente, 30 dias.

Caso – O menino de 9 anos estuda no Colégio Adventista no Jardim dos Estados, região nobre de Campo Grande. A arma de calibre .40 disparou e a bala atingiu o pé do aluno.

De acordo com o delegado plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, a pistola foi levada pelo garoto para o colégio dentro de uma lancheira.

Ao que tudo indica, o menino teria colocado a mão dentro da lancheira e disparado de lá mesmo. A bala atingiu a perna e o calcanhar esquerdo do garoto que está em observação na Santa Casa. Ele não vai precisar passar por cirurgia e seu quadro clínico é estável.

Diferente do que informamos ontem, a Qualisalva, equipe de atendimento particular, chegou na escola para atendimento em 3 minutos e meio, não 30 minutos. Segundo a empresa, a ligação pedindo socorro ocorreu às 16h38 e ambulância chegou no local às 16h42.

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