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Capital

Secretaria garante que merenda para escola volta na segunda-feira

Paula Vitorino | 15/06/2012 16:46

Alunos fizeram protesto ontem para pedir merenda e reforma da escola

Alunos fizeram protesto na noite de ontem. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Alunos fizeram protesto na noite de ontem. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A merenda para os alunos do período noturno da Escola Estadual Pe. José Scampini volta na segunda-feira, garante a secretária-adjunta de Educação, Cheila Cristina Vendrami.

Ontem, os estudantes da escola paralisaram as aulas do noturno e protestaram contra a falta de merenda. Os 450 alunos que estudam à noite estão sem merenda há cerca de 2 meses.

O problema se deve à falta de merendeira para fazer a refeição. De acordo com a secretária adjunta, a situação está sendo averiguada e até segunda-feira à noite uma funcionária de outra escola será deslocada para a Scampini.

“Vai ter merenda, com certeza”, garante.

Ela diz que o quadro de merendeiras da escola é o mesmo de dois meses atrás, mas que uma das funcionárias está em situação de readaptado, ou seja, não pode realizar determinados serviços por motivo de saúde, mas continua indo trabalhar.

“Talvez tenha sido algum problema de remanejamento no horário das funcionárias. Mas vamos checar desde quando a funcionária está readaptada”, diz.

Cheila também afirma que a SED está tentando colocar mais uma merendeira na escola, no entanto diz que não existe desfalque no quadro de funcionárias do setor.

Reforma - A outra reivindicação dos alunos é sobre o estado precário da infraestrutura da escola, que foi construída em 1979 e nunca passou por uma reforma geral.

Segundo alunos e funcionários, os banheiros são o problema mais grave, mas quadra e as salas de aula estão danificadas. Além disso, a parte hidráulica, elétrica e a fossa da escola estão velhas e precisam ser reparadas.

Cheila informou que não existe previsão de reforma para a escola. Apenas uma emenda parlamentar de R$ 100 mil e R$ 50 mil da SED devem ser destinados para obras emergenciais na escola.

Segundo a secretária, o recurso será gerido pela APM (Associação de Pais e Mestres).

A verba deve ser aplicada nos banheiros, mas funcionários da escola ressaltam que “pequenos remendos só enganam e geram gastos, a escola precisa de uma reforma geral”.

No início do ano alguns reparos foram feitos no prédio, como pintura do muro externo e colocação de ventiladores, e os próprios alunos e APM realizaram promoções para pagar os custos.

Os alunos afirmam que vão continuar realizando paralisações e protestos até terem uma solução apresentada pela SED. A escola conta com 1.830 alunos nos três períodos.

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