Segundo sindicato, ano letivo começará com déficit de 250 profissionais
O déficit no quadro de profissionais no início das aulas na Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, marcado para amanhã, chega a 250 pessoas. De acordo com o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais), Marcos Tabosa, faltam merendeiras, administrativos e monitores.
O problema é porque os trabalhadores eram de empresas terceirizadas e os contratos não foram renovados. A falta dos kits escolares também causa apreensão às vésperas do começo do ano letivo. Os materiais escolares, sempre entregues com antecedência, desta vez ainda não têm data para distribuição.
Ao comentar a situação, o prefeito Alcides Bernal (PP) afirmou hoje que o kit será entregue, mas não divulgou data. Por meio de nota, a Semed (Secretaria Municipal de Informação) informou que o começo das aulas não será adiado.
De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense de Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves, o calendário estabelece 200 dias letivos. Caso as aulas não comecem amanhã, os professores terão que repor aos sábados. “Claro que essa situação dos alunos incomoda os professores”, afirma.
Segundo ele, 22 escolas de Campo Grande têm o serviço de merenda terceirizado. A Reme tem 85 escolas na área urbana e nove na zona rural, onde estudam mais de 82.243 alunos.
