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Capital

Sem acordo, enfermeiros da Santa Casa avaliam intensificar paralisação

Michel Faustino | 27/07/2015 19:51
Profissionais decidem até quarta se entram em estado de greve. Por enquanto, a paralisação é parcial. (Foto: Marcos Ermínio)
Profissionais decidem até quarta se entram em estado de greve. Por enquanto, a paralisação é parcial. (Foto: Marcos Ermínio)

Os enfermeiros da Santa Casa de Campo Grande se recusam a aceitar proposta de reajuste salarial oferecida pelo hospital e prometem intensificar a paralisação a partir de quarta-feira (29). Desde a manhã de hoje (27) os profissionais estão trabalhando com efetivo reduzido, a chamada “operação tartaruga”. A categoria reivindica reajuste de 12.64%. Contudo, a direção do hospital ofereceu 6%.

Segundo o presidente do Siems ( (Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Lazaro Santana, a proposta oferecida pelo hospital não é “condizente” e já havia sido rejeitada pela categoria na semana passada.

Conforme o sindicalista, uma contraproposta prevendo reajuste de 11% já foi encaminhada a direção da Santa Casa, no entanto, até o momento não houve nenhuma avaliação, permanecendo a proposta de ajuste de 6%.

“ A proposta não é satisfatória e está com o índice muito abaixo do garantido em lei. O mínimo que temos direito é aumento de 8.34% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), um dos indicadores da inflação”, comentou.

De acordo com Lazaro, a categoria ainda deve se reunir até quarta-feira durante os três turnos – matutino –vespertino – noturno – e diante do impasse convocar greve.

Além do reajuste, a categoria quer adicional de exclusividade de 20% sobre o salário base dos profissionais; abono assiduidade de R$ 184,73; e salário de R$ 1.778,86 para os técnicos em enfermagem nível 2 que tenham a graduação em enfermagem. Atualmente, a enfermagem tem 1.200 profissionais na Santa Casa.

Atendimentos- De acordo com o Siems, na operação tartaruga – onde os profissionais paralisam de três em três horas - a sala de emergência do Pronto-Socorro tem 100% da equipe, as áreas de urgência e UTI (Unidade de Terapia Intensiva) têm 50% dos profissionais e na enfermaria e centro cirúrgico, 30%.

Negociações – Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a Santa Casa está em negociação com representantes sindicais e oferece 6% de reajuste a categoria, devido a instituição ainda não ter renovado o contrato com a Prefeitura.

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