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Capital

Sequestro de casal no Amambaí foi cometido por quadrilha, diz delegado

Delegado acredita que crime foi cometido por pelo menos três pessoas, casal relatou à polícia que foi ameaçado e teve pertences tomados antes de ser deixado na região do Nova Lima

Humberto Marques e Mirian Machado | 17/02/2018 15:45
Delegado Sartori acredita que pelo menso três pessoas participaram do sequestro. (Foto: Marcos Ermínio)
Delegado Sartori acredita que pelo menso três pessoas participaram do sequestro. (Foto: Marcos Ermínio)

O casal sequestrado no fim da noite desta sexta-feira (16) no bairro Amambaí, em Campo Grande, foi vítima de uma quadrilha formada por “pelo menos” três pessoas. Além disso, os bandidos ameaçaram o rapaz e a garota e os levaram para uma casa, onde foram mantidos encapuzados até a manhã deste sábado (17), quando decidiram os libertar –não sem antes roubarem dinheiro e fazerem compras com cartões das vítimas.

As informações foram prestadas pelo delegado João Paulo Sartori, que preside as investigações no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros) sobre o sequestro de Eduardo Marques Rocha, 26, e Maria Eduarda Façanho Leão, 21.

O casal foi abordado pelos criminosos por volta das 23h30 de sexta-feira em frente à casa da jovem, na rua dos Barbosas, e permaneceu cerca de dez horas em poder dos bandidos, que ficaram com o carro da vítima, um VW Voyage 1.6 prata (placas HTQ-6608).

Sartori evitou dar muitos detalhes sobre o caso porque as polícias Civil e Militar seguem no encalço dos sequestradores –as buscas estão concentradas na região do Jardim Campo Belo, no Nova Lima (norte da cidade), onde Eduardo e Maria Eduarda foram abandonados pelos acusados. No entanto, confirmou que “são pelo menos três” os envolvidos no crime –o delegado acredita haver mais participantes no sequestro.

Ameaças – As vítimas confirmaram à Polícia Civil que os assaltantes estavam armados disseram que, logo após serem sequestrados, os autores se mostraram agressivos, fazendo diversas ameaças. Com o passar do tempo, eles foram se acalmando. No início, Eduardo dirigiu o veículo, mas logo foi colocado com a noiva no banco de trás.

Segundo Sartori, após rodarem por um tempo, os bandidos levaram Eduardo e Maria Eduarda para uma casa (em local ainda não identificado), onde foram mantidos encapuzados. Enquanto o casal foi mantido refém, os bandidos fizeram vários saques e compras com cartões das vítimas –em valores que não foram confirmados.

Antes de os soltarem em uma região de mata do Campo Belo, pertences como celulares também foram tomados. Depois de soltos, o casal conseguiu contatar familiares por telefone.

O delegado acredita que em breve o veículo do rapaz será encontrado. As vítimas já prestaram depoimento e deixaram a sede do Garras há pouco, sem falar com a imprensa.

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