Servidores voltam ao trabalho presencial e só grupo de risco fica a distância
Sistema de rodízio estava deixando processos e licitações acumuladas

Sistema de rodízio para manter parte dos 25 mil servidores municipais em regime de trabalho a distância, medida adotada para atender o período de pandemia, foi abolido pela prefeitura para dar mais agilidade aos processos e licitações para atender Campo Grande. A maior parte deve voltar ao trabalho a partir de segunda-feira, ficando apenas as pessoas consideradas do grupo de risco em regime de teletrabalho.
De acordo com o secretário municipal de Gestão, Agenor Mattiello, anteriormente, estava em vigor regime de rodízio, em que apenas 50% da equipe atuava de forma presencial. “A mudança fundamental é que todo mundo volta ao trabalho, exceto o grupo de risco”, explicou.
Decreto publicado na edição desta quinta-feira, do Diário Oficial do município, o regime de teletrabalho será obrigatório aos servidores que possuam doenças cardiovasculares ou pulmonares; possuam imunodeficiência de qualquer espécie; transplantados; maiores de 60 anos; gestantes e lactantes; que apresentam os sintomas da doença transmitida pelo vírus covid-19; ou que residem com pessoas nas situações listadas.
Até o dia 22 de maio, os servidores devem trabalhar das 8h30 às 13h30. Nas repartições onde há grande de números de pessoas, os turnos serão divididos, com parte na durante a manhã e outra parte no período da tarde das 13h30 às 18h30.
Os serviços que exigem atendimento ao público ocorreram preferencialmente no período da manhã.
Mattiello explica que a medida foi adotada para acelerar o andamento de processos internos, licitações e compras. “Com o rodízio, os processos estavam acumulando”, explicou.
O primeiro decreto para organizar o regime temporário de trabalho dos servidores é de 18 de março. Desde então, pelo menos outras duas normas foram sancionadas afim de manter em funcionamento os serviços públicos.
Coronavírus - Campo Grande é a cidade com maior número dos casos de coronavírus em Mato Grosso do Sul. Dos 255 registrados até esta quarta-feira, 128 pacientes diagnosticados com a doença eram da Capital, incluindo duas das nove mortes.
No Brasil, já são 79,6 mil casos, sendo 5,5 mortes. No mundo, 3,1 milhões de pessoas contrariam a doença, destas 228 mil não resistiram.