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Capital

Sesau diz que postos têm estrutura para agentes cumprirem regra

Segundo o Sisem, profissionais não preencher formulário porque não têm estrutura nas unidades de saúde

Mayara Bueno | 29/01/2019 17:05
Agentes deixando a Prefeitura de Campo Grande, nesta terça-feira, após protesto. (Foto: Guilherme Henri).
Agentes deixando a Prefeitura de Campo Grande, nesta terça-feira, após protesto. (Foto: Guilherme Henri).

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) rebateu a reclamação dos agentes comunitários de saúde que, nesta terça-feira (dia 29), fizeram protesto na frente da Prefeitura de Campo Grande. Pelo menos 480 profissionais foram ao local afirmando que houve desconto no salário deles, em virtude do não preenchimento de um sistema vinculado ao Ministério da Saúde. A justificativa deles para o descumprimento foi falta de estrutura.

“Todas as unidades têm computadores e, apesar de não serem exclusivos dos ACS [agente comunitário de saúde], podem ser utilizados”, afirmou a Secretaria de Saúde em nota. Outra questão, anteriormente deliberada com o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais), foi de que todas as unidades teriam de construir escalas de digitação para os agentes. “Muitas já têm essa agenda elaborada”, afirma em nota.

Caso não haja disponibilidade de computadores, a sugestão é que os profissionais façam “articulação com os equipamentos sociais existentes no território, como escolas, associação de bairro para a digitação”. “O preenchimento E-SUS é uma atribuição do servidor e está prevista dentro do processo de trabalho”.

Os profissionais afirmaram, durante o protesto, que houve desconto de R$ 500 nas remunerações, desde novembro, em virtude do não preenchimento. Medida que não foi feita, segundo os agentes, por falta de estrutura. Eles prometeram voltar ao Paço Municipal no dia 12 de fevereiro.

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