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Capital

Sob louvor e oração, músico é velado em igreja: “Era carismático e amoroso”

O músico será sepultado na manhã desta segunda-feira (4), no cemitério Jardim das Palmeiras

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 03/07/2022 16:01


Sob louvor e oração, o corpo do músico Adjaldo Garcia Custódio, de 38 anos, que morreu após o carro que conduzia cair de ponte de concreto na tarde de ontem (2) em Terenos, a 25 quilômetros de Campo Grande, é velado na igreja Assembleia de Deus, na Avenida Monte Castelo, na Capital, onde ele era membro. Com o templo lotado, participam do culto, amigos, familiares e amigos do cantor.

O pastor Júlio Augusto de Miranda, de 51 anos, disse que Adjaldo era assíduo na igreja, líder dos jovens e responsável por ministrar a banda de louvor. Conforme o pastor, a última vez que viu Adjaldo foi na quinta-feira passada, quando ele participou do noivado de um casal da igreja. “Foi a última noite de louvor dele”, lamentou o pastor.

Segundo ele, o baque foi muito grande ao receber a notícia da morte do músico. “Uma perda inigualável. Era uma pessoa responsável e amorosa com todo mundo. Perdi um amigo, uma pessoa solidária, sempre que precisava ele estendia a mão. Não era só um irmão da igreja, era um amigo particular”, disse.

Almir Regis, que fazia dupla com irmão, tocando violão no velório (Foto: Henrique Kawaminami) 
Almir Regis, que fazia dupla com irmão, tocando violão no velório (Foto: Henrique Kawaminami)

O autônomo Joelson Silva dos Santos, de 29 anos, disse que era amigo de Adjaldo havia cinco anos. “Sempre estávamos juntos, ele ia na minha casa, a gente tocava violão e tomava tereré. Ele gostava muito de cantar, tocar e sempre estava disposto a ajudar”, contou. Ele disse que foi muito impactante quando recebeu a notícia da morte do amigo. “Não acreditamos. A falta que ele vai fazer, vai ser grande. A maior lembrança que fica dele é a simplicidade”, destacou.

Adjaldo se apresentava como Eduardo, da dupla com Henrique, formada com o irmão, Almir Regis Garcia Custódio, de 39 anos. Nesta tarde, no velório, era Almir que tocava violão com os hinos preferidos do irmão.

Emocionada, Núbia Garcia, 35 anos, irmã do cantor, disse que é a caçula dos dois e o irmão era muito querido. Adjaldo morava com ela e o sobrinho. “Ele foi um menino muito bom, querido por todos, estava sempre comigo, sempre louvando a Deus. A vontade dele era que toda a família fosse serva de Deus”, afirmou.

Segundo Núbia, o último contato com o irmão foi ontem, às 10h30, pouco antes de ocorrer o acidente. “Ele era solteiro, tinha o sonho de casar, era servo de Deus, cantava na noite para ajudar meu irmão, mas levava a sério a vida com Deus. Ele era carismático, amoroso. Era luz. Sempre falava que Jesus estava voltando, mesmo quando saía para tocar sertanejo fazia a diferença. Nossa mãe ficou arrasada, estava esperando ele para almoçar”, contou.

Mãe, de camiseta amarela, ao lado do corpo do filho (Foto: Henrique Kawaminami)
Mãe, de camiseta amarela, ao lado do corpo do filho (Foto: Henrique Kawaminami)

Acidente - Adjaldo seguia sozinho em um Hyundai HB20 a caminho da Escola Estadual Antônio Valadares, em Terenos, onde iria cantar numa festa junina, quando perdeu o controle da direção e caiu de uma ponte de concreto próxima à sede do assentamento Santa Mônica. O músico será sepultado amanhã (4), no cemitério Jardim das Palmeiras.

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